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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Pois é a coisa promete. As vozes críticas internas adensam-se e com naturalidade Passos Coelho vai trilhar o caminho das pedras que ele próprio arranjou.
Julgava ele que o simples facto de chamar uns ilustres académicos seria tão só suficiente para resolver a questão.
Engano puro e duro. A crise não se resolve só com teorias fabricadas em salas de aula.
Mas o problema não foi só este.
O grande problema é que estes senhores "atacaram" o poder após propalarem aos quatro ventos de sabiam quais os problemas e já tinham as soluções que mais se impunham para resolver as questões.
Constata-se que afinal era tudo mentira. Não há soluções novas. São sempre as mesmas: aumenta-se os impostos sobre o trabalho e sobre os produtos.
Para soluções destas era necessários ir buscar os tais senhores catedráticos??????

Mas um outro problema se acentua. Paulo Portas, parceiro de coligação deste Governo, não vê com bons olhos para a sua estratégia de futuro, este aumento desmesurado de impostos. Assim sendo, Portas encontra-se numa encruzilhada: apoia em pleno este Governo de que faz parte e fica "queimado" para o futuro face a esta política de aumento desmesurado de impostos ou rompe em definitivo e provoca uma hecatombe repentina e vê gorada a hipótese de chegar à liderança da direita e centro-direita, o que não lhe interessa de maneira alguma.
Assim sendo, opta por ir zurzindo de "mansinho" e em surdina as políticas económicas de aumento de impostos através dos seus deputados e por bater forte e feio na Madeira por forma a captar os dividendos do descalabro de Alberto João Jardim.
É uma posição inteligente. O único problema é que os dividendos do caso madeirense poderão não ser suficientes para contrabalançar a desgraça que é a política de economia e finanças que o governo a que pertence vai aplicando a uma classe média já deveras estrangulada.

Por fim resta-me prestar um agradecimento a Menina Marota, seguidora deste Blog por me recordar do aniversário. Pois é, foi a 6 de Setembro de 2005 que nasceu o por muito que...
Obrigado pela recordação.
Um agradecimento muito grande para todos quantos me lêem e comentam. OBRIGADO



domingo, 12 de junho de 2011

Regressando às palavras. De tempos a tempos fico ausente deste espaço. Não porque não exista matéria, existe e até em demasia, mas porque se falamos num primeiro impulso vamos acabar por dizer um conjunto de coisas menos respeitosas.
Pois bem hoje é altura de falar das eleições. Uma semana é tempo suficiente para que a razão se sobreponha ao coração.
E sobre eleições não vale a pena escamotear: o Partido Socialista perdeu as eleições, mas não esteve sozinho. Foi acompanhado pelo BE.
Sócrates remeteu-se a militante de base e fez um excelente discurso (e atenção que o discurso da derrota é muito mais difícil).
Contrastando com esta atitude temos Louçã que apesar de ter tido uma derrota notória, se mantém agarrado ao poder como se de uma lapa se tratasse. Curiosamente, ele que gosta tanto de “pedir a cabeça” dos outros esqueceu-se de pedir a dele...
A direita consegue chegar ao poder com maioria, sendo que o PP não tem a vitória que tinha em mente. E por muito que Portas embandeire em arco, convém não esquecer que a confiança era tanta que ele afirmou-se como candidato a primeiro-ministro.
A CDU consegue aguentar-se e passar de novo para frente do BE.
O grande vencedor foi o PSD. Resta agora perceber, e perante um esquema governativo bem delimitado pela “troika”, como vai ser este PSD...
Depois existe um vasto conjunto de pequenos partidos.
Sobre estes, e com excepção do PAN que foi formado recentemente, importa referir que nunca vislumbrei qualquer actividade significativa fora da época eleitoral, mas...

Na passada sexta-feira foi Dia de Portugal. Parada militar, discursos, condecorações...  e tudo, e tudo, e tudo.
António Barreto fez o discurso de presidente da Comissão de Comemoração e foi um must. Portas acenava afirmativamente.
E lá veio aquela lenga-lenga dos políticos sacanas, que se fartam de pedir sacríficios a povo e não fazem eles esse mesmos sacríficos. É aquele discurso que facilmente recebe palmas. Bater nos políticos é sucesso garantido.
Curiosamente António Barreto e sem colocar em causa a sua capacidade científica, deve compreender que se hoje está à frente desta Comissão e de várias outras circunstâncias é porque um dia passou pelos corredores do poder e não haja a menor dúvida sobre isso. Quantos e quantos brilhantes académicos permanecem na “escuridão” só porque nunca tiveram 5 minutos de exposição no mundo do poder...
Já agora gostaria de saber quais são alterações que Barreto pretende introduzir na Constituição “anacrónica”.
O discurso de do Presidente da República foi outro must.
Agora o que é preciso é voltar à agricultura, mas se não estou em erro, foi no tempo em que o actual Presidente foi primeiro-ministro que muitos agricultores receberam para não produzir.
Foi também com Cavaco Silva como primeiro-ministro que a frota pesqueira levou um rombo grande, por isso quando hoje nos recomenda que nos voltemos para o mar, podemos fazê-lo, mas só se for com canas de pesca.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Afinal já corre dentro do PSD a ideia de que a maioria só poderá acontecer com o CDS/PP. Marcelo atirou isso ontem e sabendo-se, como se sabe, que não gosta de Portas, admitir isto deve-lhe provocar bastante azia.


As novas indemnizações compensatórias para os transportes já foram publicadas no DR. A Refer, a CP e o Metro de Lisboa vão receber 1225,8 milhões de euros até 2019. Cada vez que penso que no mês de Março as pessoas ficaram sem transportes quase metade do mês, fica-nos uma revolta imensa.
Talvez seja interessante que os utentes comecem a estudar, elas próprias, formas de luta para fazer face às greves intempestivas dos funcionários destas empresas. 

gostava de saber o porquê de visitas de dirigentes de outros países, boicote total... vi a entrevista de Carlos Moedas à SIC fiquei pasmo co...