Começo a ficar deveras desconfiado desta espécie de guerrilha que se montou acerca dos subsídios, de Cavaco, do diz, do toma a resposta. E começo porque me parece que estamos todos a ser "comidos" por trouxas.
Se não vejamos bem as coisas: à três, quatro meses atrás não era necessário cortar subsídio nenhum, agora são dois. A TSU era para alterar, mas afinal era uma medida experimentalista, é melhor manter tudo na mesma. O IVA ia ser alterado porque se ia mexer na TSU e agora, não se mexe na Taxa, mas altera-se na mesma o imposto. Ainda não foram capazes de dizer onde está o buraco nas contas. Temos um ministro da Economia (mas será que temos) a quem ainda não escutei uma medida válida para o arranque da economia e temos um ministro das Finanças que sabia tudo e afinal ainda não garantiu uma única medida para a reforma do Estado, sendo que o que fez foi cortar salários e isso é tão só tapar a ferida e não sará-la.
Depois tenho escudado uns quantos senhores que referem que os cortes de subsídios só penalizam os funcionários públicos e que deveria haver equidade...
Sem querer parecer que estou de acordo com a medida, porque não estou, acho-a mesmo desumana e a despropósito, gostaria de recordar que os privados pagam esta desumanidade com uma outra desumanidade ainda maior e que ninguém fala.
Diz o governo que o corte nos subsídios é para diminuir a despesa.
Por acaso alguém se lembra de que forma os privados diminuem a despesa? Pois bem me parecia que não.
Os privados não cortam subsídios: despedem.
Alguém pensou nisto.
Agora a desconfiança que tenho é que todo este cenário que se está a criar em torno das declarações do Presidente e as próprias declarações só têm um fim em vista: alargar a medida aos privados.
Por isso talvez seja bom estarmos de sobreaviso, até porque neste lado corta-se nos subsídios e despede-se na mesma.
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sexta-feira, 21 de outubro de 2011
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Aí está o motivo do tal 2.º Orçamento Rectificativo: a alteração do IVA para compensar a descida da TSU. Não deixa de ser deveras curioso que mais uma vez somos nós todos que vamos suportar as medidas de apoio às empresas.
O tal estudo pode ser visto aqui. Agora uma coisa o Governo tem de pensar: esta medida pode colocar em causa a sustentabilidade da segurança social.
Mas se a questão da segurança social motiva preocupação, não deixa de igualmente preocupar a questão do corte na TSU. A quem se destina? Como vai ser feita? Quem beneficiar terá obrigações de empregabilidade? Os empresários com dívidas à Segurança Social estão abrangidos pela medida?
Sobre o IVA e as alterações da taxa falaremos proximamente.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
E um pouco mais de respeito pelos eleitores?! É verdade, ontem foi alardeado com toda a pompa e circunstância que a Taxa Social Única (TSU)ia descer para as empresas. Questionado o PSD sobre se esta descida não iria trazer um outro agravamento de impostos para contrabalançar, foi respondido que o economista de serviço, Carlos Moedas, já tinha explicado tudo e que não era preciso explicar mais nada.
Afinal a montanha pariu um rato, melhor dizendo um ratito. Escutem aqui as explicações de Catroga e já ficarão a perceber.
Ontem assisti a uma cena curiosa. O CDS/PP foi fazer campanha para a Feira de S. Pedro de Sintra. Patrão-mor da coluna era Pedro Mota Soares, que igualmente seguia à frente e que ia distribuinda panfletos, utilizando as seguintes palavras: "É o CDS, o do Paulo Portas".
Claro que eu não estava à espera que Mota Soares soubesse que um partido não é do líder mas sim dos militantes e simpatizantes, mas pelo menoes esperava que o ex-líder de bancada não se depreciasse tanto a ele mesmo e dissesse alto e bom som: reepresentamos o CDS.
Mas claro, isso era pedir muito.
Afinal a montanha pariu um rato, melhor dizendo um ratito. Escutem aqui as explicações de Catroga e já ficarão a perceber.
Ontem assisti a uma cena curiosa. O CDS/PP foi fazer campanha para a Feira de S. Pedro de Sintra. Patrão-mor da coluna era Pedro Mota Soares, que igualmente seguia à frente e que ia distribuinda panfletos, utilizando as seguintes palavras: "É o CDS, o do Paulo Portas".
Claro que eu não estava à espera que Mota Soares soubesse que um partido não é do líder mas sim dos militantes e simpatizantes, mas pelo menoes esperava que o ex-líder de bancada não se depreciasse tanto a ele mesmo e dissesse alto e bom som: reepresentamos o CDS.
Mas claro, isso era pedir muito.
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