ainda a propósito do post anterior tenho de dizer (o texto não é meu, mas assenta aqui como uma luva):
a vida é curta demais para aturar gente parva

a propósito de "Identidade e Família" utilizo a sabedoria popular
"diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és", não que eu alguma vez tivesse tido dúvidas 

tenho momentos de uma profunda irritação (e ainda nem ouvi a missa de Marques Mendes)
a minha irritação vai para o FMI que veio saudar as medidas draconianas do novo presidente da Argentina, mesmo quando essas medidas tenham dado a origem a mais fome e a mais desemprego.
e viva o ultraliberalismo...

 

estou muito feliz, a primeira decisão do governo
a alteração do logo do governo veio trazer um grande impacto ao meu dia a dia.
obrigado

e as polémicas?
estas não importam.

há um secretário de Estado que me faz lembrar Dâmaso Salcede 

muito gostaria eu de saber quem foram os dois nomes chumbados por Marcelo  para secretário de Estado e que obrigou aquele triste espetáculo de espera...
e já agora transitar da Presidência da República para secretarias de Estado, parece uma coisa estranha

e pronto, lá lhe "fugiu o pé para a chinela". 
Paulo Rangel, o mesmo senhor que não considera genocídio o que se passa em Gaza, vem agora, todo empertigado, dizer que existiram "algumas hesitações" do anterior Governo sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia (UE) e considerou que com o executivo de Montenegro deixou de haver ambiguidades, referindo que: "o primeiro-ministro Luís Montenegro deu um sinal claro de ser a favor do alargamento da União. Isto é uma coisa que julgo que precisava de ser clarificada, porque Portugal teve algumas hesitações, especialmente quando se estava a dar o estatuto de candidato no ano passado".
convém esclarecer que o ex-primeiro-ministro sempre se referiu a que um qualquer alargamento tem de ser acompanhado de uma reforma das estruturas do bloco comunitário, incluindo orçamental, para evitar desequilíbrios, por exemplo, na distribuição de fundos europeus, representação dos países no Parlamento Europeu e até as regras de decisão entre os Estados-membros.
começou cedo...

e a propósito de começar cedo chamo a atenção para as declarações do ministro da Presidência, Leitão Amaro, à saída da primeira reunião do Conselho de Ministros.
disse António leitão Amaro que que “existem limitações orçamentais que exigem de todos uma consciência e um sentido de cumprimento desses limites e dessa responsabilidade”.
só para que conste...

vá lá saber-se o porquê a SIC decidiu ofertar-nos uma reportagem extensa sobre uma senhora que saiu de Portugal para ir casar em Israel com um membro do Likud.
uma reportagem dessas numa altura em que Israel matou sete membros duma ONG que distribuía comida em Gaza, foi para quê? 
e mais, o que me interessa a mim ou à maioria do povo português, que a tal senhora tenha ido casar a Israel? 
se casasse com alguém que não era do Likud também teria direito a reportagem?

por falar na SIC...
imagino a satisfação da CNN quando a SIC/Expresso foi lá buscar o Sebastião Bugalho

hoje foi um dia meio amargo para Marcelo.
deu posse a um governo da sua família política, mas é um governo que não está sustentado por uma maioria sólida no Parlamento.
assim está a caminho de fazer o triplo deixar a sua família política à frente dos três destinos possíveis: continente e ilhas.

agora que já tomaram posse, posso dizer algumas palavras:
espero que o novo ministro da Defesa não siga as pisadas de um anterior ministro da mesma pasta de nome Paulo Portas, porque assim sempre poupamos no papel de fotocópia.
na educação, estou desconfiado que a junção de todo o ensino nas mãos de um economista, por muito bom que ele seja, e é, não será a melhor solução...
nos Negócios Estrangeiros seria bom que o novo ministro percebesse o que é um genocídio.

a seguir virão os outros