domingo, 2 de março de 2025

ora vamos lá à noite de ontem
Luís Montenegro veio ontem de arrogância extrema falar de um Portugal feito oásis. 
está  muito longe disso este país.
mas ontem não era dia de comício, era dia de explicações e quanto a estas zero, continuamos na mesma, ou talvez não, porque se adensaram as certezas do senhor Primeiro Ministro ter estado a receber uma avença de uma empresa particular enquanto desempenhava funções de número um do Governo, coisa que lhe está vedada pelo estatuto dos cargos políticos e governativos (que eu me lembro, Manuel Pinho foi considerado culpado por situação idêntica).
claro que a noite saiu bem a Montenegro teve uma ajuda preciosa: a moção de censura do PCP que, como muito bem Pedro Nuno Santos definiu, mordeu o isco.
e de nada vale o sr ministro Miranda Sarmento vir dizer que já não é necessária uma moção de confiança porque a de censura do PCP tem chumbo anunciado.
que eu tivesse percebido Paulo Raimundo disse que a moção de censura visava as políticas deste governo.
ora o que está aqui em causa é a atuação do senhor Primeiro Ministro (aliás nem percebo, a não ser pela questão de comício) o porquê da presença dos ministros ontem.
ontem ficou claro que acabou a confiança no chefe do governo e como tal era a porta de saída o fim lógico de todo este caso.
diz ainda que Montenegro que vai pedir escusa relativamente a decisões que envolvam as empresas ligadas ao seu gabinete, ora isto é uma falácia já que é ele o chefe do governo e todas as decisões passam por ele.
para terminar, três simples questões:
o que vai fazer o Ministério Público?
vai ou não a conservatória que efetuou o registo de cedência de quotas ser investigada à luz do Código Civil?
senhor Presidente da República (que tanto gosta de opinar sobre tudo e sobre todos) o que se lhe apraz dizer sobre isto (não nos esquecemos de Galamba, nem de Costa)?


um acrescento do Correio da Manhã



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