já referi aqui por diversas vezes que esta equipa da UE é a pior que alguma vez esteve à frente da instituição e cada dia que passa mais situações corroboram este meu entendimento.
a última prende-se com a questão das tarifas.
começou a circular esta semana uma lista provisória dos vários produtos que estarão na mira da União Europeia (UE) para serem penalizados com tarifas elevadas, uma forma de retaliar contra o anúncio dos Estados Unidos da América (EUA), que no sábado ameaçou impor às empresas europeias uma tarifa comercial de 30% a partir de 1 de agosto.
nessa lista, avaliada em 72 mil milhões de euros de importações dos EUA para a Europa, constam dezenas de produtos considerados estratégicos e cuja tributação adicional pode fazer alguma mossa aos EUA.
nela estão incluídos produtos fabricados pelos Estados Unidos, como instrumentos de ótica e precisão, aviões, motociclos, carros, bebidas alcoólicas (vinho, bourbon, etc.), fruta, brinquedos, armas desportivas, instrumentos musicais.
já quanto às armas e outro equipamento militar estão fora desta lista.
claro que este era uma machadada séria na economia americana, mas como poderia enfurecer o sr. Trump, fica de fora da lista.
ontem também escutei a sra. Kaja Kallas a falar sobre mais sanções à Rússia.
achava bem se tivessem a dignidade de suspender o acordo com Israel.
como não têm, acho a maior hipocrisia de todos os tempos.
ainda a questão de armamento.
é tudo muito engraçado.
Trump quer apoiar a Ucrânia cedendo-lhe armamento que possa fazer mossa nos russos.
mas Trump não cede nada.
Trump vende armamento à NATO para nós pagarmos e depois a NATO cede à Ucrânia.
ou seja, Trump desenvolve a sua economia à custa da guerra.
claro que o sr. Mark Rutte como adora bajular o presidente americano, esfrega as mãos de contente e diz ámen.
Paulo Rangel, saiba-se lá porquê, concorda em absoluto.
e cá estamos nós para pagar...
Donald Trump vende armamento à NATO, permitindo que nós, europeus, financiemos essa aquisição, enquanto a NATO posteriormente cede esse material à Ucrânia. Ou seja, o presidente americano desenvolve a sua economia às custas do conflito. É evidente que o senhor Mark Rutte, que aprecia bajular o presidente americano, manifesta-se com entusiasmo e concordância.
ResponderEliminarFriedrich Merz, por motivos que nos escapam, também apoia essa postura de forma absoluta. E, assim, acabamos por ser nós a arcar com os custos dessa estratégia.