as tragédias quando ocorrem têm sempre duas vertentes: a humana e a da memória(ou ausência dela).
a do desastre do elevador da Glória não é diferente.
sobre a humana nem consigo falar, porque ela é assaz devastadora e situa-se numa outra dimensão que não vem ao acaso no que pretendo escrever, deixo apenas um sentimento de pesar às famílias e amigos das vítimas mortais e um rápido e completo restabelecimento para os feridos.
queria falar da vertente memória.
e estou a recordar-me de Carlos Moedas pedir a demissão de Fernando Medina quando foi a situação da divulgação de dados às autoridades russas.
é curioso que agora ele próprio não se ter demitido após ter desviado 4 milhões da Carris para a Web Summit.
claro que agora isso não interessa nada e que essa verba foi reposta pelo POSEUR.
pois é mas a 24.ª alteração orçamental mostra tirar de um lado e aparecer no outro...
conheço bem a obra e mesmo desatualizada, julgo ser fundamental a sua leitura. (foi reeditada pela Fundação Gulbenkian).