segunda-feira, 22 de agosto de 2022

um conjunto de analistas políticos portugueses declarou à Agência Lusa que os governos ocidentais continuam a apoiar a Ucrânia na guerra com a Rússia, mas que as populações desses mesmos países estão a começar a distanciar-se.
curiosamente quase todos colocam o enfoque desta atitude no facto de as sanções económicas impostas à Rússia estarem a provocarem aumentos fortes nas despesas das pessoas.
não direi que não será assim, mas também existe uma grande parte que começou a verificar que nem tudo o que os OCS espalhavam era totalmente verdade, e a prova disso mesmo é o relatório da Amnistia Internacional, que foi um tema só levemente aflorado pelos OCS portugueses.
para além disso os "comentadores" diários que apareceram nas televisões (e falo na televisão por ter mais impacto) fizeram questão de, desde início, "venderem a alma ao diabo" atacando deliberadamente um dos lados.
tudo isso junto começou a provocar um certo entediamento das pessoas, um afastar-se.
depois foram as "decapitações" no governo ucraniano que começaram a causar mossa no pensamento ocidental.
para resumir talvez seja o tempo das instâncias terem pensamentos com cabeça, tronco e membros.



4 comentários:

Maria Rita disse...

A bem da verdade, o único pensamento com cabeça tronco e membros, é o ataque a quem primeiro atacou.
Como diria Bocage ao ladrão dos seus preciosos ovíparos: à socapa e á sorrelfa...
Só duvida quem não tem presente, na memória, a madrugada suja de 24 de fevereiro de 2022.

brancas nuvens negras disse...

Os órgãos de informação cercaram as cabeças dos povos pela emoção, os factos não são anunciados, a UE impede-nos de ouvir a outra parte, ou seja, a parte ameaçada e provocada. As pessoas desistiram da possibilidade de se esclarecerem e criticarem.

zaratustra disse...

Maria Rita eu tenho bem presente que a Rússia invadiu a Ucrânia, como tenho bem presente que Israel invadiu e continua a invadir território palestiniano, como tenho bem presente que os EUA e o seu "grupo de amigos" invadiu o Iraque, assim como continuo bem recordado que os EUA armaram os Talibãs de Bin Laden para que estes expulsassem os soviéticos do Afeganistão (e depois foi o que se viu), assim como continua bem presente na minha mente a "Primavera de Praga", o trabalho da CIA na Síria e na Líbia e o trabalho mal feito nos Balcãs pela Nato e pelos americanos.
O que eu continuo a dizer é que esta guerra é entre outros protagonistas que fazem da Ucrânia e da Rússia os seus peões de guerra.
mais, este afastamento das pessoas face a esta guerra não tem só motivos económicos, tem também o dedo dos OCS que não foram isentos (não aprenderam nada com o Iraque, nem com a Palestina por exemplo) e apresentaram somente sempre um lado da contenda.
Uma guerra tem sempre dois lados, mesmo que tenhamos a convicção que um dos lados está errado, é preciso escutar os dois. Não fizeram isso e conseguiram juntar outras dúvidas às dúvidas económicas...
e assim, quanto mais durar, mais afastamento provoca...

Maria Rita disse...

Caro Zaratustra, agradeço a atenção que dedicou às minha opinião e concordo com quase tudo o que escreveu, mas nesta guerra em especial, independentemente das tendências parciais dos Orgãos de Comunicação Social, que nunca me influenciaram, continuo a pensar na destruição e crueldade dos mercenários a soldo de Putin. As imagens dos idosos, que já não tinham força para sair da Ucrânia e choravam a perda dos seus entes queridos e os seus bens destruidos, não me sai da cabeça. Putin é um homerm cínico e detestável.
Obrigada.

o governo tem um novo modelo para demitir os dirigentes nomeados anteriormente: a exigência de relatórios em tempo não exequível. primeiro f...