quinta-feira, 4 de maio de 2023

estava o povo de olhos pespegados na pantalha televisiva a escutar o sr. Presidente quando é conhecida a notícia da assinatura de um acordo entre o Sindicato Nacional dos Maquinistas e a CP por forma a terminar com as greves que têm assolado o setor.
o curioso é que há um agradecimento ao ministério das Infraestruturas por ter mediado este conflito e possibilitado a assinatura de hoje à noite. 
nem sei o que dizer...

3 comentários:

  1. Meu caro amigo, com este calor é melhor andar de comboio do que de bicicleta. A bicla é, nos dias de hoje, um veículo perigoso.....

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  2. Pelos vistos ficou mesmo sem sem saber o que dizer, Zaratustra...

    Gostasse eu de revanchismos, agora dir-lhe-ia: "Eu não lhe disse"?

    Mas não, não sou pessoa para desdenhar do espanto alheio.

    Agora, é encher o peito com a neblina de uma Coroação tardia, já que o monarca quis sentir o gostinho do peso da coroa, ao invés de abdicar a favor do primogénito... :)

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  3. Janita se está a referir-se às declarações de Marcelo, sempre lhe digo que eu estava certo.
    com excepção do PSD (que falou sem dizer nada, aliás como é seu hábito) e do PS que nada disse, todos os outros, tal como eu tinha previsto, apontaram as baterias para o Presidente. uns porque queriam a demissão do Governo, outros porque Marcelo fala de mais.
    assim sendo sempre lhe posso dizer que de tudo o que ele disse há algo que tenho que referir:
    primeiro - um Presidente da República não vem fazer comunicações ao país atirando sobre um ministro e em especial sobre um adjunto do gabinete desse ministro.
    um Presidente fala do primeiro ministro e do Governo no seu todo e nunca de um ministro em particular, isto só acontece porque tem a convicção do poder supremo.
    segundo - diz que vai andar vigilante, que o mesmo é dizer que "vai andar por aí".
    errado.
    vai ser acusado de força de bloqueio e o feitiço vai virar-se contra o feiticeiro.
    há um provérbio que diz: o tempo é que cura as meadas
    também aqui podemos aplicar o mesmo.
    o tempo vai ser o garante do presidente.
    o andar por aí pode originar a demissão, e o governo que se seguir pode não ser ao desejo do presidente e então a fragilização é tanta que Belém deixa de ser sequer interlocutor e passa a malquisto, por razões diferentes é certo, aos olhos de todos.
    sobre a coroação, também sempre lhe digo que não percebo esta euforia, especialmente por parte dos nossos líderes e das nossas televisões, desde o Tratado de Windsor, passando pelo de Methuen, sempre ficámos a perder.
    mas fico grato pela interpelação.

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Luís Montenegro deve estar a morder a língua de arrependimento pelo que disse dos casos e casinhos do anterior governo