terça-feira, 16 de abril de 2024

Marcelo reúne hoje o "conselho nacional de guerra"
ao que parece esta reunião tem por finalidade analisar o ataque do Irão a Israel.
por mim podem reunir quantas vezes quiserem, mas convinha que também reunissem aquando da violação suprema de Israel (mais uma) a um Estado independente.
claro que me refiro ao ataque israelita ao consulado iraniano em Damasco.
um consulado, uma embaixada são redutos nacionais de um Estado dentro de outro Estado.
atacar esses espaços são o ultrapassar linhas vermelhas que são uma clara e inequívoca violação do direito internacional.
mas claro que para Israel o direito internacional é uma batata frita, basta ver o que está a acontecer  em Gaza, sem que os países decidam reunir-se num embargo total, antes pelo contrário, alguns continuam a vender armamento.

O bispo José Ornelas, fazendo uma retrospetiva para a situação da Igreja durante o Estado Novo, afirmou que: "foi uma Igreja amordaçada, mas também uma Igreja que não se resignou".
se me é permitido, gostaria de fazer uma pequena correção:
"foi uma igreja amordaçada, mas que também ela própria teve interesse em se amordaçar, mas também uma Igreja que alguns dos seus membros não se resignaram" talvez seja mais correto

2 comentários:

ematejoca disse...

Eu não aceito a brutalidade do governo israelita contra o povo palestino.
No entanto, detesto muitíssimo mais o governo iraniano — uma clique de velhos fanáticos que odeiam as mulheres. Torturam-nas, violam-nas, matam-nas. Como se não fossem gente.

brancas nuvens negras disse...

Estou totalmente de acordo com a sua crónica.
Juízos de valor sobre o Irão não devem toldar o pensamento sobre a máquina fascista instalada em Israel. Além do mais, esses juízos, não podem nem devem ser medidos uns com os outros porque assim haverá uma certa desculpabilização do verdadeiro infractor.

primeiro acicatam, depois é isto