segunda-feira, 2 de maio de 2022

 já começa a chatear

já não bastava a sra. embaixadora da Ucrânia em Portugal ter desfilado na manifestação de um partido político (manifestação essa convocada, organizada e participada por membros de um só partido), veio agora um senhor líder de uma associação de refugiados ucranianos, dizer que não compreende "como é que Portugal, um país democrático, continua a ter um partido como o PCP".
Quanto à senhora Embaixadora Inna Ohnivets importa explicar-lhe que não é de bom tom, quando quer o apoio do povo português, participar em projetos de um só partido(IL). Quanto ao senhor Maksym Tarkivskyy, a música é outra, por eu, apesar de não me rever no Partido Comunista Português, mas enquanto cidadão deste país não lhe admitir esse tipo de presunções.
Eu sei que a democracia liberal prefere o império da lei ao império da vontade popular: a ela não somente falta o “demos”, mas tal falta é, inclusive, por ela requerida e festejada.
Mas Portugal é um país livre e democrático, onde a vontade do “demos” é respeitada e por isso, mesmo partidos que perfilham ideologias contrárias à democracia, e não estou a falar do PCP, não foram ilegalizados como aconteceu na Ucrânia, e não estou a falar neste passado recente de 3 meses.

Assim era de todo conveniente o respeito, porque ele é bom e nós gostamos.

1 comentário:

brancas nuvens negras disse...

Certeiro e bem escrito. Não lhe doam os dedos que pulsam as teclas.

Rita Ferreira, editora de sociedade, publicou no Expresso o seguinte: “O plano de verão que a ministra da Saúde pediu a Fernando Araújo é, a...