sexta-feira, 8 de julho de 2022

e pronto, hoje foi a maravilha do ranking das escolas.
à meia noite era ver os fervorosos da estatística de dedo na tecla para saberem em que lugar se encontra a escola da sua zona, ou onde o seu filho anda.
gosto desta parafernália.
gosto, porque tudo isto é insano, desprovido até - direi eu - de base científica.
quais são as  premissas que entram na equação? as notas dos exames? a que disciplinas? com a matéria toda dada? em salas com condições de aprendizagem? os alunos têm todos a mesma hipótese de acesso aos conteúdos? e poderia continuar aqui a jogar premissas, mas não vale a pena...
triste é que o ministério fomente isto mesmo.
continuamos enredados em estatística e listagem, quando o que importa é outra coisa chamada formação.
deixo aqui e aproveitando o tema, uma palavra aos pais: a escola não é um depósito.
cada vez mais a escola tem de ser o resultado de uma interligação forte entre a comunidade escolar (professores, funcionários, alunos) e a comunidade que rodeia a escola (pais, população em geral e as instituições privadas ou públicas inseridas no território da escola), porque só assim teremos seres humanos capazes de enfrentar o futuro.

 

1 comentário:

brancas nuvens negras disse...

Concordo totalmente.

Rita Ferreira, editora de sociedade, publicou no Expresso o seguinte: “O plano de verão que a ministra da Saúde pediu a Fernando Araújo é, a...