No Expresso Economia existe
uma coluna que se chama “Massa Crítica” assinada por Luís Marques.
Esta semana fala do ódio da
esquerda ao capital. Se comungo da visão relativamente à Autoeuropa, já o mesmo
não posso dizer relativamente aos CTT.
Os CTT são bem o exemplo de um negócio falhado. A
concessão dada pelo anterior Governo foi um erro de lesa pátria. E não serve de
desculpa dizer que a EU obrigou a isto ou aquilo.
Comparo os CTT, com as
devidas distâncias como é evidente, com a CIMPOR.
Os CTT estão a tornar-se a
pior empresa. Só importa o banco. O serviço postal sobre o qual tinham
obrigações está a sofrer desinvestimento capital e humano, o que se traduz num
mau serviço prestado à população.
Voltando à CIMPOR,
permitam-me esta analogia:
O que é hoje a CIMPOR? Nada
O que é hoje a CIMPOR? Nada
O que foi ontem a CIMPOR?
Muito
Hoje o que são os CTT?
Empresa
Amanhã o que serão os CTT?
Nada
Ontem o que foram os CTT? Uma
grande empresa nacional
O objectivo desta esquerda
não é acabar com o capital nacional ou estrangeiro.
O que está a acontecer nos
CTT não é culpa da esquerda. Antes, esta esquerda está a tentar que os CTT não
sejam uma nova CIMPOR.
O grande problema é que
continua a doer nalgumas almas o sucesso desta governação.
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