segunda-feira, 19 de agosto de 2024

saúdo este artigo, não só  pela linguagem utilizada, mas por vir colocar a nu um problema real que são as envolventes do turismo.
neste caso da restauração, há uma parte de que falta falar: a abertura desmesurada de restaurantes e outros locais similares.
hoje qualquer café de esquina vende sopa e umas baguetes de qualquer coisa que acabam por alimentar muitos dos clientes.
por outro lado a restauração começou a olhar só para o turista. 
não é difícil encontrar restaurantes com preços proibitivos para a carteira da classe média portuguesa, que é essa que almoça e/ou janta fora.
esta situação faz-me lembrar o "boom" de tipografias dos finais de 80, princípios de 90.
muitos trabalhadores desejando autonomizar-se e tornarem-se patrões de si próprios (com todo o direito como é evidente) criaram o seu espaço.
este "boom" acabou por repercutir-se no encerramento de muitos desses estabelecimentos anos depois (e nalguns casos somente 1 ou 2 anos bastaram).
eu sei que todos têm direito o seu próprio negócio, mas convém perceber não o imediato, mas sim o futuro e aqui eu penso que não só o governo, mas também as associações patronais tem uma palavra forte a dizer.
uma leitura atenta do artigo seria bastante importante.

"cada cavadela, cada minhoca"
a ministra da Saúde disse hoje no Hospital da Prelada que "Acreditem que essas medidas[para que não haja serviços fechados nos hospitais] não passam exclusivamente - eu sei que é aquilo que geralmente tem mais atração em termos mediáticos - mas não passam, de maneira nenhuma, por encerramentos ou concentrações apenas"
e pimbas lá vai mais uma desautorização ao diretor executivo do SNS que tinha dito em entrevista ao "Expresso" que admitia concentrar de forma definitiva as urgências de obstetrícia e pediatria na região de Lisboa
o homem ainda nem tomou posse senhora ministra...

e ainda na Saúde...


 

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