Passadas que estão cerca de 72 horas após a reunião magna dos social-democratas, o que é que resta de importante?
Pois é, somente a "lei da rolha".
É isto que o PSD tem de importante para dizer ao país?
Convenhamos que ser o principal partido da oposição, reunir um congresso e só dizer isto ao país...
Mas esta temática não pode, nem deve ser vista somente por este prisma.
Estão ainda bem presentes as declarações sobre asfixia democrática, proferidas por muitos responsáveis do PSD. Mais, ainda pairam no ar dois discursos bem mediatizados de Paulo Rangel, um dos candidatos à liderança do PSD. Um proferido por ocasião da comemoração do 33 aniversário do 25 de Abril no Parlamento (o tal da claustrofobia democrática) e o outro proferido já como eurodeputado.
Mas se a coisa já era complicada com estas duas situações, mais ainda fica com o facto de todos os candidatos à liderança só no final do congresso e depois da intervenção da comunicação social, é que vieram condenar a aprovação da referida norma, mas entretanto e aquando da sua votação deram o seu sim.
Primeiro deram o sim, depois, e para não ficarem mal na fotografia, vieram a público dizer não.
Vasco Santana dizia no seu filme "Pai Tirano": oh inclemência...
E eu direi somente: oh incoerência...
Mas não nos fiquemos só pela incoerência.
Acreditando que leram a alteração estatutária que estavam a votar, porque não votaram contra?
Ou será que não leram e disseram sim, como podiam ter dito não. Um jeito de Maria vai com as outras...
Se assim é como é que serão se chegarem ao poder?
Mas se o PSD atirou nos pés, nos braços, na cabeça, enfim... em todo o lado, o PS não esteve melhor.
Para quê levar a matéria à AR? Por certo que a Assembleia tem coisas mais importantes para tratar...
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