Foram-nos ao bolso. É verdade. Em nome de um déficit maluco que por cá se instalou, acharam por bem irem-nos de novo ao bolso. Nós que já possuímos uma das cargas fiscais mais onerosas da Europa vemos subir o IVA -pasme-se que é nos 3 escalões -, ser criado um novo imposto sobre o trabalho, ser actualizado o IRS e isto em cima do que já estava definido pelo PEC.
Estamos perante um dos maiores agravamentos fiscais de que há memória.
Enquanto isso, a classe política e os gestores das empresas públicas vêem o seu ordenado ser reduzido em 5% (na Espanha foi 15).
A somar a tudo isto vem aí o aumento do gás, já estabelecido, a ministra já fala no aumento da água e claro o resto também deve levar um abanão.
Não há hipótese meus senhores. Não é possível sobreviver.
Esperava a subida do escalão máximo do IVA em 2% e tudo igual nos outros escalões. Esperava ouvir que os cartões de crédito de directores, gestores e outros que tais estavam cancelados. Esperava ouvir dizer que algumas empresas públicas e municipais que só servem de "albergue" eram encerradas. Esperava ouvir dizer que a frota automóvel iria ser reduzida. Esperava ouvir dizer que os carros das empresas públicas e do Estado estavam proibidos de andar por aí, especialmente ao fim-de-semana.
A Standard & Poor desceu o rating da dívida da PT. E desceu precisamente num momento em que a PT é atacada pela congénere espanhola Telefónica. Somos mesmo pequeninos.
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