A pirotecnia. O nosso país tem uma tradição reputada em matéria de pirotecnia. E se bem que vão longe os tempos áureos desta actividade, não podemos deixar de olhar para esta indústria com preocupação.
O recente acidente ocorrido em Canidelo, em Vila do Conde, e que lamentavelmente provocou um morto é o exemplo disso mesmo.
Mas vamos resolver esta preocupação com seriedade.
Não conheço as oficinas em causa, para poder emitir juízo sobre as condições de funcionamento, mas uma coisa eu sei, nomeadamente neste caso: a fábrica de pirotecnia foi fundada antes do jardim de infância e das demais casas.
Por isso vir agora de peito inchado reclamar a saída da oficina daquele lugar, é uma abordagem pouco séria da questão.
Quem licenciou as casas e o jardim de infância?
Se há negligentes, não são os donos da indústria em causa.
Não é vergonha nenhuma dar a mão à palmatória e admitir a falha.
A honestidade intelectual é um bem supremo...
Por uma questão de ética, não teria sido desejável que as questões elaboradas pela comissão parlamentar chegassem primeiro às mãos do primeiro ministro e só depois aos meios de comunicação...
Olhando para as restrições de segurança e de movimentação impostas pela PSP (http://24horasnewspaper.com/user/mostra.php?link=aHR0cDovL2NvbnRlbnQueXVkdS5jb20vTGlicmFyeS9BMW5ta28vMjRob3JhczM0NDQyZGVNYWlvL3Jlc291cmNlcy9pbmRleC5odG0/cmVmZXJyZXJVcmw9aHR0cDovL2xvZ2luLnl1ZHUuY29tL1l1ZHUvdmlld0xpYnJhcnlFZGl0aW9uLmh0bSUzRm5vZGVJZCUzRDI3ODE5NjA=&edicao=3444) (página 12)devido à visita de Bento XVI, acabamos por pensar que está tudo louco, então a que determina que o mobiliário urbano deve ser retirado no dia anterior deve ficar no anedotário nacional. Espero que depois sejam tão lestos a recolocá-los como a retirá-los.
Estou à espera na visita de um outro qualquer presidente de um outro qualquer Estado, também seja dada tolerância de ponto (numa altura destas isto vem mesmo a calhar).
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