terça-feira, 18 de maio de 2010

O risco da dívida portuguesa é o quarto que mais sobe no mundo recentemente, colocando Portugal na sétima posição da tabela mundial dos países com maior risco de incumprimento.
Se pensarmos que os mercados estavam a acreditar no esforço português, não se percebe tudo isto, ou será que mais alguma coisa existe?
Claro que existe mais.
Josef Ackerman, presidente do Deutsche Bank, e um dos interessados em estabilizar os mercados, decidiu manifestar as suas reservas sobre a capacidade de Portugal resolver o problema do défice.
Não bastava os ataques dos especuladores, era preciso vir também este artista.
Mas o problema não fica só por aqui.
O que realmente está a acontecer é que de uma forma mais ou menos encapotada, alguns dos maiores da Europa apontam o dedo aos países mais frágeis, por forma a estarem fora da mira dos que ganham à conta da desgraça alheia.
Sim, não nos podemos esquecer que a dívida externa da Alemanha é assombrosa, a da Espanha ultrapassa a nossa, a Itália está como está, etc. e etc.
Quando o Comissário Almunia disse o que disse, todos lhe "foram ao osso". Ackerman falou e todos se encolheram.
Será que é por ser alemão?! Tenham lá paciência.

Porque estamos numa de economia gostaria de falar dos bancos portugueses. À não muito tempo era fácil encontrar as instituições bancárias a oferecerem tudo e mais alguma coisa nos créditos aos particulares, a encentivar o governo a avançar desbragadamente para grandes obras, enfim uns "mãos largas".
De repente, como o dinheiro ficou caro e não está aí à mão de semear, aqui del-rei que está tudo mal.
Vai daí que os spreads aumentam assustadoramente e as grandes obras têm de ser travadas.
Palavras para quê...

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