domingo, 28 de fevereiro de 2010

Geralmente nos inquéritos de rua que fazem sobre o que faz falta a Portugal, nunca ouvi ninguém dizer que falta mais educação e falta vergonha na cara a muita gente.
Não dizem, mas é mesmo o que falta. Duvidam? Vejam se eu não tenho razão.
A falta de vergonha leva a que se perca a noção do ridículo.
A notícia é sobre um banqueiro que lançou um livro com o título Testemunho de um Banqueiro. A sinopse da obra fala por si: «Esta é a história do banqueiro, filho de um casal proprietários de uma sapataria em Campo de Ourique, que do nada chegou ao topo no mundo das Finanças, com negócios em Portugal, Espanha, Brasil e África». No livro, João Rendeiro desvenda a sua estratégia de fazer negócios e investir na Bolsa, bem como a melhor forma de sobreviver à crise financeira despoletada pelo "subprime".
Curiosamente o livro foi lançado quando o banco já se encontrava em elevado estado de falência.
Depois passado algum tempo o banqueiro aparece no Jornal i com uma entrevista que nos deixa de boca aberta perante tanta desfaçatez.
Mas ao que parece as coisas ainda não podiam ficar por aqui e ei-lo na primeira página do caderno de economia do Expresso.
Agora está decidido a apoiar todos os vão processar o Estado para recuperarem o dinheiro que tinham investido no banco que ele levou à falência.
Complicado? Nada disso. É o nacional porreirismo.

Ainda dentro da economia. Quando o Comissário Almunia disse o que disse e que motivou de imediato uma subida dos juros da dívida portuguesa caiu o carmo e a trindade
http://dn.sapo.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1490344
http://noticias.portugalmail.pt/artigo/20100208/anmp-reclama-demissao-do-comissario-europeu-joaquin-almunia
http://www.timesofearth.com/Portugal/?NT=9&nid=17220
http://www.portugalglobal.pt/PT/PortugalNews/Paginas/NewDetail.aspx?newId=%7B3ED20B69-11C0-4621-B221-C410E9F60256%7D
http://www.josemanuelfernandes.eu/news_v.asp?id=1943&site=12:

Manuela Ferreira Leite disse o que disse na Câmara de Comércio Luso-Francesa e tudo bico calado.
Ora abóbora minha gente

Sem comentários:

Cavaco pede para este aquilo que não permitiu para os anteriores... a história fará a justeza de o ignorar quando a morte vence é sinal da ...