sábado, 20 de novembro de 2010

É preciso ter uma paciência de santo para aturar alguns dislates, mas para este são precisas duas paciências.

Tenho respeito por quem faz greve e assume a sua feitura. Por outrolado, desprezo todos quantos não vão trabalhar e no dia seguinte preenchem a justificação com uma ida ao médico, acompanhamento de familiar ou um dia de férias. Acrescento igualmente que também não nutro especial simpatia pelos dirigentes que se perpetuam no lugar, longe do trabalho, alguns mesmo desfasados da realidade dos nossos dias e agarrados a chavões.
Tem este texto por motivo a próxima greve geral do dia 24.
Ao que parece os serviços mínimos nos transportes não estão nada fáceis. Dentro do meu respeito contesto. Estamos a falar de serviços públicos de transportes que pagamos principescamente com os nossos impostos, para além dos títulos de transporte diários e dos passes.
Assim, como eu respeito quem faz greve, é necessário que também me respeitem e respeitam-me se aceitarem a questão dos serviços mínimos.
E atenção que a questão dos serviços mínimos não se restringem só aos transportes, existem outros sectores que padecem da mesma "enfermidade".
O princípio é sempre o mesmo: contam com o meu respeito, se também me respeitarem.
CP e SOFLUSA. No Metro não há serviços mínimos para ninguém.

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