Maria Luís Albuquerque foi ontem à Comissão de Ética da AR para falar do seu novo emprego.
Mas será que um caso destes precisa de ir à Comissão de Ética? mas fazer o quê?
Tenham decência e não nos tomem todos por estúpidos... a
senhora só foi contratada porque foi secretária de Estado e depois ministra das
Finanças e nada mais.
E só por isso é já uma falta de ética.
E de pouco ou nada servem as Comissões e os Regulamentos,
quando eles são compostos e elaborados pelos "pares".
Mais, neste caso não é só a senhora que revela pouca ou
nenhuma ética, o partido também.
Num país com P o presidente do partido tinha solicitado à
senhora que abandonasse o cargo de deputada.
E estou curioso para saber como serão justificadas as
faltas...
Taborda da Gama, diz no DN
de hoje: "Conheci Cavaco Silva na sua última campanha eleitoral em
2010, como membro da comissão política da sua candidatura, e fui consultor
político da sua casa civil entre 2011 e 2013. Isto é o que dizem os jornais e
os cartões-de-visita, porque nem Cavaco se deixa conhecer nem Cavaco precisa de
comissões ou conselhos políticos, muito menos dos meus."
Pois bem, fico com uma dúvida: se não foi lá fazer nada
porque o contrataram? Esteve a fazer um serviço pro bono? Ponho as minhas dúvidas…
A propósito do caso de Maria Luís, Paulo Portas tem hoje uma frase assassina e que mostra bem que
amigos amigos, mas não me esqueço…
Diz ele numa entrevista à Rádio Renascença “A Comissão de
Ética não avalia o que é moral. Avalia o que é legal. Outras matérias são
essencialmente do juízo do próprio”.
E pum, submarino ao fundo (sem qualquer analogia claro,
somente tipo batalha naval)…
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