terça-feira, 9 de junho de 2009

Cavaco vetou a nova lei de financiamento dos partidos. Para vos ser franco, não me provoca qualquer afronta este veto, antes pelo contrário.
Claro que o PCP não gostou, já que os dinheiros da Festa do Avante vão ficar outra vez na pendura.

Que notícias curiosas?! A ser verdade valerá a pena manter o rumo e as europeias foram tão só um erro de casting.

Será que percebem bem quem venceu as eleições no passado domingo. Por certo não. Pois hoje tiveram essa oportunidade. A propósito da Lei de Financiamento dos Partidos disse hoje Paulo Rangel «o PSD nunca pretendeu que estas alterações que motivaram o veto do senhor Presidente da República fossem avante. Aceitou apenas isso em última instância, para garantir um consenso unânime, que achou que era uma coisa positiva, mas nunca foi a favor, pelo contrário, até foi contra isso».
Estamos perante una hipocrisia fantástica.
É a primeira vez que o PSD assume esta posição e que o próprio líder da bancada parlamentar social-democrata comenta esta questão assumindo uma cedência às pretensões do PCP.
Guilherme Silva elemento do PSD que esteve nasnegociações, nunca deu conta desta posição.
A própria líder, Manuela Ferreira Leite, nunca partilhou desta opinião e somente referiu uma vez que estava aberta para alterar a lei se fossem encontrados efeitos preversos na sua aplicação, e mesmo isso só aconteceu após a sociedade civil se ter manifestado contra e nunca aquando da reunião dos diversos partidos.
E é esta gentinha que deseja comandar os destinos deste país! Vai lá vai.

O caso BPP chegou ao fim. Teixeira dos Santos leu-lhe a sentença. Ainda bem, já não havia pachorra.
Como não podia deixar de ser a solução não agradou a uns quantos clientes do referido banco, mas importa salientar que é uma solução que não usa o dinheiro dos contribuintes, logo isso é não só importante, como fundamental.
Por outro lado o Governo quis resolver o problema dos depositantes e não dos banqueiros. E quando falo dos depositantes, falo quer dos utilizadores dos depósitos a prazo, quer dos de retorno absoluto.
Se tomarmos em consideração que estamos perante um banco de risco e gestor de fortunas, cujo movimento e muito inferior e mesmo que seja encerrado não faz contaminação sistémica, trata-se de uma excelente solução.
Quem não estiver de acordo pode sempre recusar o bonus governativo e ir atrás dos banqueiros.
A propósito ainda está a venda o livro do João Rendeiro?

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