domingo, 14 de junho de 2009

Mário Nogueira anda tão preocupado em fazer oposição ao Governo e em preparar a sua candidatura ao lugar de Carvalho da Silva que nem se importa com a questão dos professores de religião e moral.
Também é verdade que não lhe interessa levantar muitas ondas, já que estamos perante mais uma questão de desgaste do Governo e isso é que importa, a defesa dos professores pode esperar mais um pouco.
A questão é de relevante importância e demonstra bem o conceito de igualdade da Igreja.
A Conferência Episcopal Portuguesa apelou ao primeiro-ministro, para que os docentes católicos possam leccionar outras disciplinas.
O imoral e a questão da igualdade residem no facto de dentro deste parâmetro estão os professores de religião e moral que são nomeados pelos bispos sem serem sujeitos a concurso, o que originaria que usem estes anos de serviço enquanto docentes para leccionar outras matérias.
Resumindo poder-se-á dizer que professores sem qualquer tipo de concurso legal para outras matérias, as possam leccionar e mais imoral se torna porque entraram por nomeação.
Num Estado laico esta seria surpreendente.
Fico à espera do comentário do sr. Nogueira.

Sem comentários:

não sei porquê (ou até sei) mas parece que é preciso ajudar Marcelo a terminar o mandato com dignidade