parece que a ministra da Agricultura só entrará na Feira Nacional de Agricultura se pagar bilhete e a visitar como cidadã normal.
acho bem, para quê privilégios?
o privilégio institucionalizou-se.
hoje "por dá cá aquela palha" todos acham que têm direitos, os deveres é outra coisa.
por exemplo: hoje cai granizo, logo acham que têm direito a receber subsídios; vem sol, subsídios, enfim...
tristes agricultores de tempos idos que viesse a intempérie que viesse não recebiam nada.
hoje é moda atacar o Estado, mas é bom viver sugando a sua teta.
segunda-feira, 29 de maio de 2023
sexta-feira, 26 de maio de 2023
quinta-feira, 25 de maio de 2023
acho bem.
só lamento duas coisas:
a primeira é que anos houve em que o dinheiro também era caro e ninguém se importou em promover ajudas, era pagar e não bufar...
a segunda era a CGD promover um apoio generalizado e baixar as comissões que recebe para manutenção das contas (e se a medida se puder esticar aos outros bancos melhor)
numa altura em que é o cliente que faz tudo pela App, pelo home banking, quando as agências são cada vez menos, é perfeitamente vergonhoso o valor de manutenção de contas.
está tudo dito...
terça-feira, 23 de maio de 2023
e pronto, lá começamos a acrescentar mais um capítulo à história da Maddie.
se eu fosse crente diria que não deixam a alma da miúda descansar em paz, mas como não sou, assola-me somente a seguinte dúvida: o Reino Unido gasta a mesma soma com todas as crianças inglesas que desaparecem.
era mesmo só isto...
se Eduardo Lourenço fosse vivo, completaria a bonita idade de 100 anos.
foi o maior ensaísta português do século XX e pensador de serviço da nação.
ouvi-lo pensar ao vivo foi um dos privilégios do Portugal democrático, lê-lo é um privilégio de todos nós.
para quem estiver interesse, deixo aqui a lista dos seus livros, a mim como me faltam ainda uns 6, vou aproveitar para reviver as palavras do ilustre pensador:

O Desespero Humanista na Obra de Miguel Torga, 1955 Coimbra, Coimbra Editora
Heterodoxia II, 1967 Coimbra, Coimbra Editora
Sentido e Forma da Poesia Neo-Realista, 1968 Lisboa, Editorial Ulisseia
Fernando Pessoa Revisitado. Leitura Estruturante do Drama em Gente, 1973 Porto, Editorial Inova
Tempo e Poesia – À Volta da Literatura, 1974 Porto, Editorial Inova
Os Militares e o Poder, 1975 Lisboa, Arcádia
O Fascismo nunca Existiu, 1976 Lisboa, Publicações D. Quixote
Situação Africana e Consciência Nacional, 1976 Amadora, Publicações Génese
O Labirinto da Saudade – Psicanálise Mítica do Destino Português, 1978 Lisboa, Publicações D. Quixote
O Complexo de Marx ou o Fim do Desafio Português, 1979 Lisboa, Publicações D. Quixote
O Espelho Imaginário – Pintura, Anti-Pintura, Não-Pintura, 1981 Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda
Poesia e Metafísica – Camões, Antero, Pessoa, 1983 Lisboa, Sá da Costa Editora
Ocasionais I, 1984 Lisboa, A Regra do Jogo
Fernando, Rei da Nossa Baviera, 1986 Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda
Heterodoxia I e II, 1987 Lisboa, Assírio e Alvim
Nós e a Europa ou as Duas Razões, 1988 Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda
O Canto do Signo – Existência e Literatura (1957-1993), 1994 Lisboa, Editorial Presença; 2017 Lisboa, Gradiva
A Europa Desencantada – Para uma Mitologia Europeia, 1994 Lisboa, Visão
Cultura e Política na Época Marcelista, 1996 Lisboa, Cosmos
Nós Como Futuro, 1997 Lisboa, Assírio & Alvim
O Esplendor do Caos, 1998 Lisboa, Gradiva
Portugal como Destino seguido de Mitologia da Saudade, 1999 Lisboa, Gradiva
A Nau de Ícaro seguido de Imagem e Miragem da Lusofonia, 1999 Lisboa, Gradiva
A Noite Intacta. (I)recuperável Antero, 2000 Vila do Conde, Centro de Estudos Anterianos
Destroços – O Gibão de Mestre Gil e Outros Ensaios, 2004 Lisboa, Gradiva
O Lugar do Anjo – Ensaios Pessoanos, 2004 Lisboa, Gradiva
A Morte de Colombo – Metamorfose e Fim do Ocidente como Mito, 2005 Lisboa, Gradiva
As Saias de Elvira e Outros Ensaios, 2006 Lisboa, Gradiva
Paraíso sem Mediação (breves ensaios sobre Eugénio de Andrade), 2007 Porto, ASA Editores
A Esquerda na Encruzilhada ou Fora da História? – Ensaios Políticos, 2009 Lisboa, Gradiva
Pequena meditação europeia. A propósito de Guimarães, 2011 Lisboa, Verbo-Babel
Heterodoxias (O.C. Vol.I), 2011 Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian
Tempo da Música, Música do Tempo, 2012 Lisboa, Gradiva
Os Militares e o Poder seguido de O Fim de Todas as Guerras e a Guerra Sem Fim, 2013 Lisboa, Gradiva
Do Colonialismo como Nosso Impensado, 2014 Lisboa, Gradiva
Sentido e Forma da Poesia Neo-realista e Outros Ensaios, (O.C. Vol. II), 2014 Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian
Do Brasil, fascínio e miragem, 2015 Lisboa, Gradiva
Crónicas quase marcianas, 2016 Lisboa, Gradiva
Tempo e Poesia, (O.C. Vol. III), 2016 Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian
Da Pintura, 2017 Lisboa, Gradiva
Tempo Brasileiro: Fascínio e Miragem, (O.C. Vol. IV), 2018 Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian
Da Música, (O.C. Vol. V), 2019 Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian
Estudos sobre Camões, (O.C. Vol. VI), 2019 Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian
Antero. Portugal como Tragédia, (O.C. Vol. VII), 2019 Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian
Requiem para alguns vivos, (O. C. Vol. VIII) 2020 Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian
Pessoa revisitado: critica Pessoana I, (O. C. Vol IX) 2020 Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian
Ver é Ser Visto, Fragmentos Essenciais, 2021 Lisboa, Gradiva
Jorge de Sena, Contemporâneo Capital, (O. C. Vol X) 2021 Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian
O Lugar do Anjo. Crítica Pessoana II (1983-2017), (O. C. Vol. XI) 2022 Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian
Segundo Paraíso – do Cinema como ficção do nosso sobrenatural, (O. C. Vol. XII) 2022 Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian
domingo, 21 de maio de 2023
quarta-feira, 17 de maio de 2023
terça-feira, 16 de maio de 2023
disse ainda o presidente Francês que "o Conselho está novamente a apontar o caminho, ao lado das vítimas da agressão".
nada tenho a objectar à criação desse tal registo, só lamento ainda não ter sido criado um no caso de Israel aos Palestinianos.
domingo, 14 de maio de 2023
sexta-feira, 12 de maio de 2023
quarta-feira, 10 de maio de 2023
alguém me explica o que é um nome neutro? preciso de exemplos se não se importam...
e não venham com ideias de que eu sou homofóbico!
de lucros a prejuízos foi um instante...
sim, estou a falar da TAP.
segunda-feira, 8 de maio de 2023
mas afinar pelo diapasão de Catarina Martins, quando diz que: "um ministro, quando não tem credibilidade, perde legitimidade democrática e perde interlocução com os setores com que tem que ter interlocução para resolver os problemas do país. Esse é um problema grave"
pois bem, vou só relembrar à sra. deputada e ainda líder do BE que na noite em que o sr. Presidente falava ao país para acusar Galamba, era assinado um acordo entre a CP e o Sindicato dos Maquinistas para por fim à greve deste sector que acontecia desde janeiro.
e esse acordo só foi possível graças à intermediação do ministério das Infraestruturas, cujo ministro é, caso não saibam, João Galamba.
se isto é perder interlocução, o que será ganhar interlocução...
já agora deixo uma pergunta, é verdade que o tal adjunto exonerado entrou para a política pela mão de Ana Drago, que já foi Membro da Mesa Nacional do Bloco de Esquerda, Membro da Comissão Política do Bloco de Esquerda?
quinta-feira, 4 de maio de 2023
estava o povo de olhos pespegados na pantalha televisiva a escutar o sr. Presidente quando é conhecida a notícia da assinatura de um acordo entre o Sindicato Nacional dos Maquinistas e a CP por forma a terminar com as greves que têm assolado o setor.
o curioso é que há um agradecimento ao ministério das Infraestruturas por ter mediado este conflito e possibilitado a assinatura de hoje à noite.
nem sei o que dizer...
ontem recebi duas críticas de dois leitores habituais deste espaço e que me conhecem pessoalmente.
um dizia que não entendeu a minha crítica ao secretário-geral do PCP e à coordenadora da CGTP.
outro estava descontente por não ter havido uma palavra minha sobre esta história do ministro Galamba.
embora tenha explicado de viva voz aos dois leitores, aproveito para deixar aqui a explanação, já que a dúvida pode ter assaltado outras mentes.
primeiro caso: quando referi que quer Paulo Raimundo, quer Isabel Camarinha eram elementos fracos não foi porque esteja contra eles, mas sim no sentido que as duas instituições em causa precisam de mais dinamismo e de outro espírito combativo, com nova roupagem e não com os clássicos chavões que faziam furor à anos atrás e que hoje são meras palavras.
quer o partido, quer a central sindical estão enquistados numa roupagem demasiado cinzenta, é necessário líderes que vistam uma nova roupagem de abertura aos tempos reais.
no PCP estou a pensar em João Oliveira por exemplo...
vejamos este mesmo momento, se caso caminhássemos para eleições antecipadas estou convicto que o PCP perderia lugares na AR porque para além da queda que sofre de eleição para eleição neste momento o seu líder não tem uma voz ativa.
claro que o que falei para o PCP falo igualmente para a Intersindical, aqui com a agravante de a mesma se ter enquistado num partido político
esta fusão de movimento sindical e partido político afasta muita gente dos sindicatos e eles são fundamentais na sociedade, mas sindicatos livres (a UGT é a mesma coisa).
para quem tinha dúvidas espero que estas linhas tenham sido claras.
segundo caso: a questão do ministro Galamba.
é minha convicção que muita água ainda vai correr debaixo da ponte, mas uma coisa é certa Marcelo sentiu pela primeira vez o chão a abrir-se aos seus pés e seja qual for a decisão que tome, nunca ficará isento de culpa nesta situação.
claro que mais coisas se irão saber, já que estamos perante uma telenovela com muitos episódios, mas desde já queria deixar uma nota.
alguém recebe um computador e um telemóvel de serviço, é despedido e acha-se no direito de ir buscar ao seu local de trabalho, algo que não é seu e que foi seu somente enquanto trabalhador?
é estranho.
neste segundo caso fico-me por aqui, tenho muita curiosidade em escutar João Galamba na Comissão de Inquérito.
só mais uma pequena nota, foi hilariante assistir à cabeça perdida dos comentadores quando António Costa disse que não aceitava a demissão de Galamba.
Sebastião Bugalho, José Gomes Ferreira, José Miguel Júdice entre muitos outros ficaram com um nó na cabeça que só deu para rir.
quarta-feira, 3 de maio de 2023
ao que parece, há um número engraçado de escolas privadas que repetidamente inflacionam as notas (disse a inspeção que numa escola a pauta não era de 0 a 20, mas sim de 0 a 22).
foram feitas as recomendações para repor a verdade e fala-se que vai ser analisado o regime sancionatório em vigor para que o mesmo seja revisto.
pois bem, daqui fica já uma ideia: quem prevarica fica impossibilitado de assinar contrato de associação com o Estado.
claro que esta medida não é impeditiva de outras sanções...
tenho alguma (para não dizer muita) dificuldade em aceitar esta nova comissão criada para os abusos por parte de elementos da Igreja.
o que terá feito de mal a primeira comissão?
a Igreja portuguesa não gostou? temos pena...
terça-feira, 2 de maio de 2023
segunda-feira, 1 de maio de 2023
podemos ser um país a sério? fiquei hoje a saber que o ex-secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, que se de...
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a situação de saúde tem-me mantido um pouco afastado deste espaço e de outros, prometo regressar brevemente e voltar aos comentários habitua...
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ouvir o ex-embaixador Martins da Cruz dá vómitos... preparemo-nos, que a coisa não vai ser fácil. Trump está aí. passou a 4 mortes sra. mini...