segunda-feira, 29 de maio de 2023

parece que a ministra da Agricultura só entrará na Feira Nacional de Agricultura se pagar bilhete e a visitar como cidadã normal.
acho bem, para quê privilégios?
o privilégio institucionalizou-se.
hoje "por dá cá aquela palha" todos acham que têm direitos, os deveres é outra coisa.
por exemplo: hoje cai granizo, logo acham que têm direito a receber subsídios; vem sol, subsídios, enfim...
tristes agricultores de tempos idos que viesse a intempérie que viesse não recebiam nada.
hoje é moda atacar o Estado, mas é bom viver sugando a sua teta.


4 comentários:

Janita disse...

Subscrevendo tudinho o que Zaratustra escreveu, só ressalvo uma ligeira diferença entre o hoje e o antigamente. Antes, as estações do ano, e as suas diferentes 'caras' eram previsíveis e todos os agricultores se orientavam pelo saber dos seus ancestrais, pela sua própria sabedoria ou pelo Almanaque Borda d'Água, que o meu Avô guardava e eu lia de fio a pavio, mal aprendi a ler, na falta de leitura mais apelativa.
E hoje? Com toda esta balbúrdia das alterações climáticas, já ninguém sabe de onde veio nem para onde vai, quanto mais prever quedas de granizo destruidoras.
Dantes os impostos também se resumiam a uns míseros 7% de imposto sobre transações ou lá como se chamava aquilo, e isto dos dinheiros comunitários ainda estavam pra lá de Bagdad...É ou não é?
Se o Estado é pai, então que arque com as despesas...e não bufe! Nós também pagamos...

Boa semana! ��

Janita disse...

Ali, onde estão os pontos de interrogação, era previsto estar eu de aura de santinha, assim:

😇

zaratustra disse...

Janita eu percebo o que quer dizer, mas o que contesto é que o Estado (independente de partidos que possam estar no Governo) é sempre o mau da fita, mas chega à altura e tudo vai beber à bica do Estado.
depois há outra coisa interessante: para onde vão os subsídios? chegam a todos os agricultores? ou chegam só aqueles que estão integrados nas grandes organizações?
e a Janita sabe bem a que me refiro...
por outro lado, eu percebo o que diz das alterações climáticas, mas também eu aqui pergunto: este regime de agricultura intensiva, seja ou não em estufas, também não é perturbador para as alterações climáticas?
esta coisa das uvas sem grainha ou melancias sem sementes, que todos apreciam, e que são tão só alimentos geneticamente modificados e por isso sujeitos a outras condições não têm também influência...
fico-me por aqui acrescentando somente que é um gosto este intercâmbio de ideias.

Janita disse...

Na verdade, reconheço que tem toda a razão. Falar de economia política não é para qualquer um e muito menos para mim que não percebo nada do assunto.
Falar é fácil quando abordamos os temas pela rama, se formos ao cerne dos problemas que afectam a nossa e outras sociedades já é precisa uma bagagem de conhecimentos que me escapam, mas entendo, sim. E isto não é um paradoxo, refecte o que sinto e penso.
Por tudo isto só posso agradecer-lhe o gosto que diz ter nesta desigual(?)troca de ideias. :)

não sei porquê (ou até sei) mas parece que é preciso ajudar Marcelo a terminar o mandato com dignidade