Manuel Maria Carrilho é um ávido de poder. Mandou a filosofia às urtigas e, vá-se lá saber porquê, apontou baterias para o poder. Não um poder qualquer, mas um poder de topo. Governo, deputado, câmara (foi candidato), são os seus desejos. Qual o projecto, não sei, mas também pouco importa. Como por cá as coisas não estavam de feição, avançou até Paris, como embaixador na Unesco. Uma coisa supimpa.
Mas Carrilho tem um outro problema. Se as coisas não correm ao seu jeito, aqui del-rei que eu sou um triste infeliz, que todos me lixam, e etc e etc.
Pois bem, a sua saída de embaixador, foi coisa do outro, do líder do PS que não lhe perdoa não sei o quê, e assim sendo, barafustou céus e terras e chorou baba e ranho. Como toda a gente já o conhece, a sua escandaleira terminou rapidamente e com os mesmos intervenientes com que começou: ele próprio.
Mas claro que Carrilho não é homem de se ficar e por isso fez questão de gritar aos ventos e marés que, com Sócrates não há debate interno no Partido Socialista.
Como ele estava desejoso desse mesmo debate o que é que ele fez: assinou um contrato como comentador na TVI.
E só para rematar, vai fazer dupla com Santana Lopes. Espero ao menos que lhe aperte a mão.
A BBC, emissora pública do Reino Unido, decidiu despedir o seu director-adjunto, Mark Byford, como parte do compromisso para reduzir o número de cargos de direcção e cortar nos custos salariais.
Se a moda pega por cá na RTP, vai ser o bom e o bonito.
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