No último post referi quatro ideias para poupar na despesa. Pois bem as minhas ideias estão inclusas no novo pacote de austeridade com que fomos brindados. Falta incluir a que refere que os veículos não podem servir para uso pessoal.
É pena que todos os governos, administrações, presidentes de câmaras, presidentes de institutos e afins não tenham a coragem de parar com este desperdício escandaloso.
Sobre as medidas anunciadas julgo que pecam por defeito no caso da frota automóvel, 20% é manifestamente pouco.
Estou deveras curioso no caso da diminuição das indemnizações compensatórias às empresas, no caso da reorganização do sector empresarial do Estado, na extinção e fusão de organismos do Estado e quanto à redução das transferências para as regiões autónomas e autarquias entre outras medidas.
Estou preocupado com a questão do abono de família, com a transferência do fundo de pensões da PT, o corte nas verbas do PIDDAC, com o limite das deduções no IRS.
Gostaria de ver as pensões de uns quantos serem suspensas. Umas em duplicado, em triplicado... Uns que foram enviados do governo para administrações dos bancos (CGD)e que um ano depois foram brindados com reformas chorudas e que hoje estão na administração de outros bancos (caso do banco de Américo Amorim em Moçambique ou Angola).
Hoje percebi, pelas palavras do presidente da CGD que esta instituição, que vive à nossa conta, pretende imputar os custos do novo imposto sobre os clientes.
Se tal acontecer apelo ao levantamento popular. Será uma das maiores vergonhas que alguma vez ocorreu.
Voltarei a este assunto.
Agora dirijo-me a todos quantos fizeram questão de dizer em tempos que deveríamos seguir o modelo da Irlanda.
Isso é que era. Gritamos porque o nosso défice atingiu nos primeiros seis meses 9,4%.
Pois bem a Irlanda espera atingir no final do ano, o valor de 32%.
Isto é que é um modelo de referência...
Dizem alguns economistas, especialmente ligados à área social-democrata que a Espanha está no bom caminho, ao contrário de nós.
Possivelmente têm razão. E se tivermos em consideração que a agência Moody's baixou a notação de nuestros hermanos, então não há a menor dúvida que é mesmo o bom caminho...
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