sábado, 22 de outubro de 2011

Ao ler o Expresso de hoje deparei-me com dois artigos deveras interessantes. O primeiro assinado por A.F e P.P., refere que quando Francisco Van Zeller (presidente do Conselho para a Promoção da Internacionalização - coisa pomposa a julgar pelo nome) diz a norte-americanos ou a britânicos que empresas portuguesas pagam dois salários em agosto sem que haja produção, os interlocutores desatam à gargalhada e acham "fantástico".
O segundo artigo é um artigo de opinião assinado por Mário Crespo que igualmente refere que "há uns tempos teve imensas dificuldades dificuldades em explicar a um casal amigo em Washington que em Portugal havia um mês por ano em que não trabalhávamos e  em que recebíamos o dobro" e o artigo continua, fértil em  arremedos contra este e o subsídio de Natal.
Pois bem gostaria de deixar aqui o meu modesto contributo para a grande dissertação destes dois senhores.
Permitam-me que vos sugira o seguinte: em vez de dizerem aos americanos e aos ingleses que os trabalhadores recebem dois ordenados sem trabalharem digam tão só que o nível salarial em Portugal é tão mau que foi decidido pagar dois meses a mais durante o ano na tentativa de compensar esse tão baixo nível salarial.
E se eles tiverem dúvidas deixo-vos aqui um link para consultarem e tomem atenção que no caso dos americanos e dos ingleses o valor apresentado foi calculado com 14 meses, sendo que quer na Inglaterra, quer na América isso não existe, logo o valor apresentado é inferior ao real já que nestes dois países só têm 12 meses.

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