sexta-feira, 29 de setembro de 2006

Directamente do Hospital Fernando Fonseca e com a ajuda de uma mão amiga aqui vai:

Foi cedo o conclave do Beato. Carrapatoso e os seus pares perderam uma excelente oportunidade para estarem quedos e mudos.
O espírito neoliberalista que pairou no Convento foi trucidado pelo relatório do Fórum Económico Mundial, mais conhecido por Fórum de Davos.
Pois bem, o referido relatório aponta o dedo não ao sector público, mas sim ao sector privado. A análise diz que as instituições públicas conseguem obter um 23.º lugar enquanto as privadas desceram do 17.º para o 31.º.
E é interessante analisarmos alguns dos índices do sector privado e a alteração relativa a 2005.
Temos então: Ética nas empresas piorou um lugar (29/2005 - 30/2006); Eficácia das administrações das empresas piorou três lugares (48/2005 - 51/2006); Absorção da tecnologia piorou quinze (!) (48/2005 - 63/2006).
Fiquemo-nos só por aqui que estes são mais do que suficientes para que possamos dizer a esse grupo de iluminados que afinal nem todo o mal está no sector público.
Seria bonito ver os meninos a efectuarem um acto de contrição.

As finanças locais estão a provocar uma guerra surda entre os autarcas sejam eles do PS, do PSD ou de qualquer outro partido.
Todos nós sabemos que é o desejo de qualquer autarca possuir uma elevada verba para fazer obra para os seus munícipes.
Mas uma coisa é produzir obra necessária (não que se veja, mas sim necessária) outra coisa é malbaratar o dinheiro de todos nós, e todos nós sabemos a quantidade de obras de fachada que têm sido produzidas por esse país fora. Algumas que além de serem onerosas são igualmente verdadeiros atentados ao ambiente e ao património.

Continuando. Não quer dizer nada, mas fiquei satisfeito com a reestruturação produzida pelo director nacional da PJ, Alípio Ribeiro.
Com esta reestruturação a Direcção Central de Invesigação da Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira passa a ter três secções especializadas: autarquias e empresas municipais; administração e empresas públicas e por fim, para a corrupção no desporto, empresas privadas e comércio internacional.

Cardeal Patriarca. Disse D. José Policarpo que "o aborto não é um problema religioso". Eis o que designo por uma frase certa e inteligente.
Só que, e sendo assim, não percebo o porquê da Igreja, no último referendo, ter feito uma campanha cerrada, utilizando mesmo os púlpitos como megafones privilegiados para o não.
Se desta vez não vão ser claros, não vão perder a oportunidade de uma forma ou de outra meter estopa.
Só é pena é que quando a sociedade civil fala do celibato, por exemplo, leve como resposta que essa questão diz somente respeito à Igreja.

Para terminar gostaria de dizer que não concordo com a nova lei de financiamento do ensino superios porquanto a julgo uma lei perversa.

Um conselho. Se quer ficar a perceber algo em termos juridicos é só clicar em www.verbojuridico.pt

Sem comentários:

e ao fim de dezasseis dias Correio da Manhã 2 - Governo 0