quarta-feira, 13 de setembro de 2006

Uma fonte do Ministério da Justiça revelou ontem ao CM que as promoções na Polícia Judiciária vão ter em conta o resultado das condenações obtidas em Tribunal.
Pois ou me engano muito ou os elementos da PJ estão lixados.
Se pensarmos que a PJ prende e o Tribunal liberta uma hora depois, que os julgamentos em Portugal se arrastam por meses (casos há que anos) e que os processos primeiro que cheguem à barra do Tribunal percorrem um caminho que dura anos e anos, estou em crer que os elementos da PJ só serão promovidos quando estiverem com um pé na aposentação.

Agora o desporto. O Gil Vicente explicou ontem a ausência no jogo com o Feirense para a Liga de Honra.
A mim pouco me importa que tenha faltado por ordem do tribunal, do advogado, ou porque o autocarro avariou, aliás, seja lá porque for.
O que me preocupa é que o estádio de Barcelos tenha estado de portas fechadas e porquê? Porque o estádio de Barcelos é municipal, isto é, da Câmara Municipal e não do Gil Vicente, logo a Câmara Municipal de Barcelos deveria ter aberto as portas quer para o Feirense, quer para os árbitros. O aparecimento ou não da equipa do Gil é um problema secundário.

E porque falamos no Gil Vicente, deixem-me que vos diga que o facto dos jogadores juvenis e juniores terem acampado à porta do estádio, traz água no bico. Isto sou eu a falar, eu que acredito tanto na espontaneidade desta acção como acredito que um dia serei Papa.
Não brinquem comigo e muito menos com os miúdos.

E para acabar no desporto deixem que vos apresente a minha profunda revolta e indignação contra as televisões deste país e contra a secretaria de Estado do Desporto e contra o seu titular.
Enquanto decorreu o Mundial de Futebol foi um fartar. As televisões faziam directos (muitas vezes absurdos), transmitiam os jogos, uns em directo, outros em diferido, chamaram comentadores encartados, enfim foi a desbunda completa em tempo e dinheiro gasto. E pouco me importo se umas são privadas e outras públicas (embora, como é evidente, a RTP tenha mais responsabilidades, quanto mais não seja porque desbarata o nosso dinheiro como quer e apetece).
Quando ocorrem os Jogos Paraolimpicos, onde aliás Portugal se tem destacado, tudo sossegado que isso são outras vidas.
Os próximos de Verão são na China em 2008 (os de Inverno foram em Março deste ano em Torino, Itália), vamos ver se é igualmente necessário a Federação pagar os bilhetes aos jornalistas que quiserem ir.

Para finalizar chamo a atenção para o excelente artigo de opinião de Pedro Rolo Duarte que encontramos hoje no DN. Merece ser lido, relido e meditado.

1 comentário:

Anónimo disse...

Então como são promovidos os inspectores(centenas) que não têm processos distribuidos, mas cumprem complicadas tarefas de investigação?? EX: -vigilancias, mandados de captura, desaparecidos, etc. Estes, NUNCA conseguem uma condenação, logo NUNCA serão promovidos ehehehe.
Abraço

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