A notícia do Correio da Manhã merece uma leitura atenta. No fim da leitura podemos coligir as desculpas e divertir-mo-nos à grande.
Para quem quiser ir mais longe, aqui fica o acórdão do TC.
O líder do BE, Francisco Louçã, admitiu recentemente apoiar uma candidatura independente da vereadora Helena Roseta (ex-PS) à Câmara de Lisboa, nas autárquicas do próximo ano.
Que grande novidade que ele vem dar.
Só quem não quiser é que não percebe que todo este aproximar ente o BE e Alegre tem por fim duas coisas: o apoio a Alegre como candidato a PR e o apoio a Roseta nas autárquicas.
Um e outro sofrem do mesmo mal o poder a qualquer custo e se não somos apoiados pelos nossos procuramos outros, o que interessa é chegar ao poder.
Só falta saber se Alegre não vai integrar as listas do BE como independente, o que seria um alívio para o PS.
Algo vai mal no Largo do Caldas. Paulo Portas e Luís Nobre Guedes são amigos de longa data e o segundo já foi o principal conselheiro do primeiro na direcção do CDS. A mais de um mês do congresso, que se realiza nas Caldas da Rainha a 17 e a 18 de Janeiro de 2009, ambos têm versões opostas da estratégia a seguir. Portas quer um CDS a negociar "lei a lei" com quem vencer eleições em 2009, sem coligações. Nobre Guedes prefere uma coligação pré-eleitoral com o PSD ou um acordo com o PS.
Então se o único candidato à liderança do partido, Paulo Portas, está convicto que o CDS-PP deve dar um contributo, mas nunca através de qualquer coligação formal e se o seu ex-número dois e principal conselheiro ou ex- defende, no ‘Expresso’, um acordo pré-eleitoral com o PSD ou mesmo com o PS, em prol da maioria absoluta, pode ser que ainda tenhamos um congresso animado e não uma monotonia.
Se a linha anti-Portas aproveitar a onda, então sim, vamos ter algo mais que uma chatice.
A literatura está mais pobre. Faleceu o escritor António Alçada Baptista. Tinha 81 anos. Além da sua obra literária, Alçada Baptista foi também jornalista e editor.
Alçada Baptista nasceu na Covilhã, em 1927. Já depois de se ter licenciado em Direito, esteve na direcção da Moraes Editora durante 20 anos, entre 1952 e 1972.
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