segunda-feira, 20 de abril de 2009

Desfaçatez? Acho que não, ainda é pior. O Tribunal de Contas detectou gestores públicos, multados pelo tribunal, que estão a pagar as multas através dos orçamentos dos serviços e não do próprio bolso.
O Tribunal de Contas errou. O Tribunal tem é de dizer que A, B, C, ... por aí fora, pagaram as multas com dinheiro do Estado.
Não há dúvida que são verdadeiros artistas. Fazem asneiras com o dinheiro do Estado(ou seja nosso), são multados e depois pagam a multa com dinheiro do Estado(ou seja nosso).
Resumo: seja de que forma for, somos sempre nós os lixados.

Marcelo continua na mesma. Ontem à noite mandou o recado que faltava ao Governo: não afrontem o Presidente senão.
Eu acho que isto tem outra desiganção, mas pronto...
Mas marcelo não se fica por aqui. Como detesta Santana vai fazendo campanha para que não vença.
Um não tem vergonha porque é de novo candidato, o outro porque continua demasiado vichisoise para meu gosto.

Ainda a propósito dos recados de Cavaco. Cavaco deu o maior tiro no pé que se lhe conhece. Cavaco deve exercer uma magistratura de influência, deve chamar à atenção para os caminhos a seguir, mas nada mais do que isso. Ele deve permanecer como uma reserva da nação.
Ora Cavaco foi mais longe. Não é que em termos globais, Cavaco Silva não tenha razão, até porque mais não fez que repeti alguns dos argumentos que já se ouviram nos últimos meses. Mas não fazê-lo naqueles termos, nunca.
Claro que com tudo isto o país político já está à espera do discurso do 25 de Abril.
Cavaco Silva tem de ter presente que neste ano vão acontecer três actos eleitorais, sendo que as legislativas estão a seis meses sensivelmente.
Assim sendo, estes recados fazem de Cavaco um opositor do Governo e ele já não pode demiti-lo.
A continuar assim Cavaco Silva perde o estatuto de reserva da nação e se tal acontecer as consequências que isso poderá ter, quer para o próprioCavaco, quer para o Governo quer para o PSD podem ser devastadoras e isto para não falar das consequências para o país que essas atingirão o estatuto de catástrofe.

E para finalizar só nos faltava isto mesmo, o Estado pagar mais de 14 milhões de euros em pensões de alimentos a crianças em 2008, substituindo dez mil pais que por ausência, dificuldades económicas, ou doença não contribuíram para essa responsabilidade parental decretada judicialmente.
Será que não há por aí muitos que só não pagam porque não lhes apetece?

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