Tem razão. Cavaco Silva aproveitou a cerimónia comemorativa do 160º aniversário do Tribunal de Contas, que se realizou no Ministério das Finanças, para salientar que Portugal enfrenta há anos um "problema grave" de finanças públicas, especialmente ao nível da despesa. Imbuído do espírito eleitoral que ultimamente tanto o tem caracterizado fez ainda questão de salientar que a resolução dos problemas que afectam as finanças públicas "deve ser partilhada pelo conjunto das entidades responsáveis pela aprovação, execução e controlo da despesa", para além de que, a defesa dos direitos dos contribuintes já não é apenas de equidade fiscal, mas exige também "uma avaliação rigorosa sobre a forma como seu dinheiro é gerido e repartido, ou seja, sobre a transparência, os benefícios, a justiça e a equidade dos gastos do Estado".
Será que Cavaco se estava a recordar de que o o desvio de execução financeira do CCB terá sido superior a 400%. E para que não se esqueça o secretário de Estado da Cultura é o homem dos concertos de violino de Chopin e hoje candidato de novo à autarquia lisboeta.
Ontem, vá lá a gente saber porquê, o Bastonário da Ordem dos Médicos declarou ao JN que "o tema da gripe não tem importância nenhuma" e que andamos todos a perder tempo com "uma doença banal".
Até eu, que não tenho formação nesta área, acho que são declarações levianas e que roçam mesmo a irresponsabilidade.
Já não bastaram aqueles que viram os preços das viagens descerem e caminharam lestos para os aeroportos denotando uma falta de respeito pelos outros, temos agora o sr. Bastonário.
No dia em que falecer o primeiro português cá fico à espera de ver o dr. Pedro Nunes a dizer que não disse nada disso e a remeter as culpas para o Governo.
E agora a finalizar, a notícia que dispensava dar. Até sempre Palma Inácio.
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