domingo, 5 de julho de 2009

Este fim-de-semana aumentou o consumo de Eno nas zonas de São Caetano à Lapa, no Caldas e na zona de Belém. A culpa desta azia toda é de Ricardo Espírito Santo e da sua entrevista ao Jornal i.

Mas como é evidente o supra sumo que deu e continua da dar que falar foi a travessura de Manuel Pinho na Assembleia da República.
Manuel Pinho nunca foi um ministro que me provocasse grande euforia, sendo que algumas vezes o afirmei aqui.
As gaffes foram mais que muitas, mas também sou obrigado a concordar que fez um bom trabalho em matéria de energias alternativas e que se preocupou e muito com o preservar de alguns dos muitos empregos que estavam em risco.
Só que isto não lhe dá o direito de cometer esta loucura, loucura que o atingiu a ele, a Sócrates e ao PS.
Percebo que não é fácil aturar alguns apartes na Assembleia, mas é um acto condenável e sem desculpa.
Mas o PSD não pode lançar foguetes.
Um seu deputado teve linguagem verdadeiramente obscena e insulktuosa para com um outro deputado e o partido não teve qualquer atitude digna, que no mínimo seria a de substituir de imediato o deputado.
Na Assembleia Regional da Madeira os deputados do PSD e João Jardim dizem as maiores barbaridades e que acções são tomadas? Nenhumas.
Reitero a condenação da atitude e do gesto de Manuel Pinho.

Ainda devido a este caso... Manuel Pinho no dia em que foi demitido (para mim foi assim e ponto final), concedeu uma entrevista à SIC Notícias, onde revelou um caso pessoal e que está directamente ligado a circunstâncias de saúde da sua esposa. E ao revelar este caso, salientou que apresentou queixa à Ordem dos Médicos e que ainda não recebeu resposta.
Claro que o sr. Bastonário da Ordem dos Médicos veio de imediato e do alto da sua cátedra dizer que o caso se encontrava em investigação e que isso era a prova de que todos eram tratados da mesma forma e que não existia favorecimentos por ser ministro.
O sr. Bastonário pode ter razão na questão dos favorecimentos, mas seis anos à espera é inadmissível quer para um ministro quer para um vulgar e incógnito cidadão e a desculpa não colhe porque à seis anos Pinho não era ministro.
Imperdoável sr. Bastonário.

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