sábado, 31 de outubro de 2009

É fundamental ler o editorial de João Marcelino hoje no DN.

Marcelo deve estar mais que arrependido de ter tido a postura senatorial. De repente ele passou a ser o "D. Sebastião" que todos esperam, todos, todos, não. Quase todos.
Já se percebeu que Passos Coelho deseja a liderança do PSD como uma qualquer cidadão deseja acertar na chave do euromilhões. Porquê, não se percebe muito bem, já que a sua visão ultra neo-liberal não augura nada de bom ou mesmo fundamental para o nosso país, mas isso é outra parte da história.
De repente todos apoiam Marcelo e porquê?
Esta é uma legislatura complicada, sendo que o PSD não é um interlocutor privilegiado, assim sendo importa deixar que o PS se embrulhe, se possível com o CDS, e que o PSD passe este tempo sem muitas ondas. Para que esta última parte se verifique não interessa "queimar" mais dirigentes, e as várias correntes perceberam isso. Logo o que é que se impunha fazer? Manter os delfins sossegados e deixar que alguém que tem estatuto e carisma suficiente avançasse contra Pedro Passos Coelho, por forma a que este não saia vitorioso da contenda e ao mesmo tempo continuarem com um líder a prazo que sairá assim que as múltiplas sensibilidades começarem a com a guerrilha.
Esta solução é como sopa no mel para Sarmento e para o próprio Paulo Rangel.
Aguardemos para ver se as previsões que todos fizeram, não saem furadas...

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hoje escreveu-se uma página negra na nossa democracia eleger vice-presidentes na AR que quiseram derrubar o regime democrático é uma afronta...