Os checos deixaram de ter condições para manter a presidência da UE. Já era suficiente serem eurocépticos. Mas como se isso não chegasse cometeram uma gaffe do tamanho da Torre Eiffel.
Jiri Frantisek Potuznik, porta-voz do primeiro-ministro checo Mirek Topolanek para a presidência da UE qualificou a operação de Israel "mais defensiva do que ofensiva". "Trata-se de um passar da fronteira de Gaza, não houve violência, nem vítimas".
Claro que pouco tempo depois o Ministério checo dos Negócios Estrangeiros, Karel Schwarzenberg, considerou, em nome da presidência da UE, que Israel não tinha o direito de envidar acções militares que “afectam os civis”.
Claro que já hoje Schwarzenberg insistiu de que “a única declaração válida da presidência (da UE) é a que foi divulgada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, a (primeira) declaração foi um mal entendido”.
Entretanto e para que conste e segundo revelação hoje feita pelos serviços de urgência palestinianos, pelo menos 500 palestinianos foram mortos e 2450 ficaram feridos desde o lançamento da ofensiva israelita na Faixa de Gaza, a 27 de Dezembro, de salientar que oitenta e sete, quase um quinto, são crianças.
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