A recente questão do Freeport que anda de boca em boca e que Cavaco considera assunto de Estado, só aconteceu porque os políticos em Portugal colocam de lado uma questão fundamental; a ética.
Os governos de gestão devem de uma vez por todas convencer-se que devem resumir a sua actuação aos meros actos de gestão diária e nada mais.
Se porventura assim fizessem, não veriam cair-lhe no colo casos como: as decisões tomadas acerca do Casino de Lisboa, a adjudicação do SIRESP (o sistema integrado de comunicações para polícias e serviços de emergência que voltou agora ao Ministério Público) ou o abate de sobreiros em Benavente conhecido por caso Portucale, no fim do Governo Santana Lopes/Paulo Portas.
Se porventura olhassem para a norma constitucional que diz que "um governo de gestão deve limitar-se à prática dos actos estritamente necessários para assegurar a gestão dos negócios públicos" talvez estivéssemos todos muito melhores.
Por falar em políticos, alguém me explica como é que o Movimento de Manuel Alegre já tem verbas para poder ter sedes?
Ouvi Alberto João dizer, a propósito do caso Freeport, que num outro qualquer país o Governo já tinha sido derrubado.
Sem querer ser muito grosseiro direi que num outro qualquer país com tomates ele já não governava coisa nenhuma e já tinha sido julgado.
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