A politiquice à portuguesa dá vontade de rir. O PSD ataca tudo. Governo, partido do Governo, tudo e depois o que é que dá? Asneira claro.
Paulo Rangel, o agora eurodeputado fartou-se de falar em democracia, em ditadura, em falta de liberdade, enfim aqueles textos prosaicos tipo século XIX.
Verifica-se agora que afinal esses textos eram para Manuela Ferreira Leite e não para o Governo e muito menos para o PS.
Aliás era de prever que quem disse que o país precisava de seis meses de ditadura para depois regressar à democracia, actuasse desta forma, demonstrando pouco ou nenhum respeito pelo candidato que disputou a presidência do PSD e que somente ficou a 6%.
Este tipo de actuação tem um mentor: chama-se Cavaco.
Esperemos por mais desenvolvimentos, já que se perspectivam novos episódios de contestação.
Mas nem só o afastamento de Relvas e Passos Coelho são notícia. A inclusão de dois nomes a contas com a justiça ameaça tornar-se também foco de desacordo.
Agora o mais castiço de tudo isto é que quem presta explicações sobre as listas de deputados é Aguiar Branco, personagem que é tão só um dos deputados mais faltosos do Parlamento.
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