quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Ao que parece os McCann pediram ontem protecção à polícia por forma a impedir a "devassa" da sua privacidade. Aliás a questão da comunicação social já tinha sido objecto de repara por parte da família de Maddie durante uma entrevista à BBC, onde Kate McCan afirmou que se sentia "enjoada" com o assédio que estavam a sofrer por parte da comunicação social, presumo que só a portuguesa, porquanto continuam a dar entrevistas a órgãos ingleses.
Mas voltando ao essencial da questão importa dizer que estas declarações não deixam de ser anedóticas.
Primeiro porque a comunicação social não pode ser boa quando serve os nossos interesses e má quando noticia coisas de que não gostamos ou que não desejamos.
Segundo, não entendo a animosidade contra os órgãos portugueses, já que estes, desde o desaparecimento, nunca descuraram a matéria, o mesmo não se tendo passado com os órgãos britânicos.
Terceiro, recuso acreditar que esta animosidade toda se deva ao facto de as investigações terem tomado outro rumo e isso mesmo ter sido notícia nos multiplos e variados órgãos de comunicação social.
Quarto, importa que fique bem esclarecido que para mim, e desde sempre, o casal McCan é o autor, não digo que material porque não sei, moral do desaparecimento da criança. Por isso mesmo afirmo que lhes fica mal o papel de vítimas.
Fossem compatriotas nossos a abandonar três crianças em casa sozinhas para irem jantar e já tinham sido trucidados, como são ingleses e com um certo estatuto social, são tratados nas palminhas.
Tenham lá santa paciência...

Então não é que Ruben de Carvalho, candidato da CDU à Câmara de Lisboa, veio acusar o PS de estar a governamentalizar a Câmara.
Até aqui nada de novo, até porque estamos mais que habituados às observações absurdas por parte deste camarada.
O que me causa ainda mais admiração é que não satisfeito com o absurdo da acusação apresenta a justificação ainda mais absurda.
Diz ele que a governamentalização advém do facto de ao Marcos Perestrello ter sido atribuída a vice-presidência da Câmara embora ele fosse somente o número quatro na lista do PS.
Acho bem que ele consulte um médico, porque ao que parece o sol afectou-lhe a massa cinzenta.

Tudo acontece a Marques Mendes. Então não é que um dos notáveis apoiante de Mendes na batalha interna do PSD veio contradizer aquele que o seu grande cavalo de batalha, ou seja a baixa de impostos.
Eduardo Catroga, no final da primeira reunião do grupo que colabora na elaboração da moção de estratégia global que Marques Mendes vai apresentar nas eleições para a presidência do PSD, admitiu que não existem ainda condições para reduzir os impostos, argumentando que só no final da actual legislatura deverá ser dado "um sinal de alívio da carga fiscal".
O antigo ministro das Finanças reconheceu que "é preciso dar um sinal de alívio da carga fiscal para as empresas e famílias" — o que poderá acontecer "em 2008 ou 2009" —, mas sublinhou que até lá os esforços devem concentrar-se na criação de condições para baixar os impostos.
É mesmo não ter sorte...

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Montenegro tem de mandar parar com os disparates... - deixar que alguém que dirige interinamente o INEM com todas as falhas que se verificar...