segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Vamos lá então.
Primeiro estou satisfeito porque tinha bilhetes para toda a temporada de Rodeo e se o BE ganhasse, tinha perdido o dinheiro já que eles iam proibir o espectáculo.
Segundo, as declarações de Maria José Nogueira Pinto à SIC devem figurar no anedotário nacional. Realmente não percebo qual foi a mais valia de ela ser candidata pelo PSD. Capaz de dizer aquilo tem o PSD aos montes e não os aproveita.
Terceiro, gostei de ver a fuga para a frente do "gazeteiro-mor" (José Pedro Aguiar Branco), de Deus Pinheiro e de Rui Machete.
Mais haveria para dizer, mas vamos à parte séria da coisa.
Contra tudo e contra todos, o Partido Socialista ganhou. Sei que se esgotaram os frascos de "Eno" e nem mesmo assim passou a azia para muitos.
Claro que todos eles dizem que venceram as eleições, mas é mentira.
No início da campanha todos estavam em igualdade de circunstâncias: zero votos, zero deputados.
Ontem à noite o PS teve mais votos e mais deputados (não é Eduardo Cintra Torres?!).
Mas avancemos.
Ontem o PS foi um vencedor, mas podemos engrossar a fila dos que se sairam bem da noite, juntando Paulo Portas.
É verdade o CDS/PP de Paulo Portas subiu estrondosamente para o terceiro lugar, beneficiando dos votos de quantos se recusaram a votar PSD/Manuela Ferreira Leite e, importa dizê-lo de uma excelente campanha, pensada e executada em pormenor.
O BE que se afirmou como um grande vencedor, não o foi tanto assim. Vejamos.
Louçã fez campanha para derrotar o PS e contra Sócrates e centrado num resultado que lhe permitisse ser a terceira força no Parlamento, por forma a que o PS se visse obrigado a recorrer ao BE. Enganou-se e falhou. Aliás só os seus votos, são insuficientes.
Quanto à CDU, caminha a passos largos para ser um partido residual. E ficará mais residual se perder alguma influência nos sindicatos.
O PSD, é o derrotado, arrastando Alexandre Relvas, Pacheco Pereira e Cavaco não fica nada bem também

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