Gostava que indicassem o voto deles. É fácil à oposição dizr cobras e lagartos para "consumo interno", o pior é quando chegam lá fora. Vem isto a propósito de uma votação ontem ocorrida no Parlamento Europeu. O caso conta-se em poucas palavras.
O Parlamento Europeu aprovou ontem em Estrasburgo uma resolução na qual reclama da Comissão "uma estratégia mais firme" para fazer face à restruturação industrial e ao seu impacto social, sem contudo mencionar o caso da fábrica da Azambuja.
Esta resolução comum aprovada, e elaborada na sequência do debate no plenário sobre "Consequências económicas e sociais da restruturação das empresas na Europa", agendado na sequência da polémica em torno do eventual encerramento da fábrica da General Motors (GM) na Azambuja, em Portugal, não faz todavia qualquer referência específica ao caso português.
E porquê? Porque e embora alguns deputados portugueses e o próprio líder da família socialista no PE, o alemão Martin Schulz, pretendessem incluir no texto da resolução uma alusão ao caso da fábrica da Opel na Azambuja, ideia foi inviabilizada pelo Partido Popular Europeu (no qual se incluem PSD e CDS) e Liberais.
Tenho imensa curiosidade em saber o sentido de voto dos deputados portugueses do CDS e do PSD.
Fazer o quê com tais artistas. Maciej Marian Giertych acaba de fazer história no Parlamento Europeu. Uma história triste, acrescente-se, pois não teve pejo e vergonha de ultrajar todos quantos, directa ou indirectamente, foram vítimas dos dirigentes por ele evocados.
Eu sei que a democracia tem destas coisas: acolhe, apoia e proteje mesmo aqueles que contra ela clamam, mas também sei que a ética e o respeito nunca fizeram mal a ninguém, antes pelo contrário.
Explicando, o que se passou foi que durante uma sessão plenária do Parlamento Europeu, esta semana, que tinha como objectivo a condenação do regime franquista, numa altura em que se assinalam os 70 anos do início da Guerra Civil espanhola (1936-1939), Maciej Marian Giertych, pai do vice-primeiro-ministro polaco, disse que a Europa "tem falta de estadistas" como Franco e Salazar.
O referido deputado realçou o facto de os dois ditadores terem combatido "a praga do comunismo", em defesa do que disse serem os valores católicos. "Graças à Igreja espanhola, ao Exército espanhol e a Francisco Franco, o ataque comunista contra Espanha foi rechaçado", afirmou o parlamentar polaco.
Giertych, nascido em 1936 em Varsóvia, foi eleito para o PE em representação da Liga das Famílias Polacas. Opõe-se à aquisição de propriedades por estrangeiros no país é católico fervoroso (apologista das teses criacionistas), e chegou mesmo a calcular a capacidade da arca de Noé.
oh lá lá. Este sim, é um verdadeiro artista. E ainda falamos nós de uns aprendizes que por cá temos. Eheheheh. Abraço
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