quinta-feira, 6 de julho de 2006

É imperioso falar de futebol, por isso falemos então. Portugal saiu dignificado deste mundial. A partir daqui nada será como dantes e dêem a volta que deram os organismos internacionais da modalidade serão forçados a olhar para a equipa das quinas. Até aqui esses mesmos organismos tem feito de tudo para nos remeter para as "kalendas", mas isso mudou. A atitude miserável de colocar na lista dos melhores jogadores somente o Maniche é um puro acto de cobardia da FIFA.
Devemos presentear a selecção com o nosso profundo respeito e agradecimento pelo que lutaram e como lutaram.
Sobre o jogo de ontem devo dizer era impossível derrotar a dupla Uruguai/França, sendo que mesmo assim estivemos quase. Se fosse um combate limpo a vitória era nossa. Scolari merece o nosso apoio na íntegra.

É fácil perceber o porquê de ninguem nos levar a sério. Caso que o DN deu à estampa é deveras ilustrativo. Será que o Tribunal da Relação não tem coisas mais importantes para analisar?

Ainda os tribunais. Um médico foi condenado pelo crime de aborto em 4 anos e oito meses de prisão efectiva pelo Tribunal de Aveiro.
Um ex-recluso do Estabelecimento Prisional de Coimbra foi condenado, pelo Tribunal de Soure, a dez anos de cadeia por ter violado a mãe, em Março do ano passado. Cerca de três semanas depois de ter deixado o EPC, a 21 de Fevereiro de 2005, onde cumprira uma pena de 15 anos, por ter assassinado um vizinho, para lhe roubar 100 euros, o indivíduo era novamente detido, desta vez, por ter violado e agredido a mãe, de 51 anos, que sofre da doença de Parkinson.
Algo está errado no nosso Código Penal, se é que o culpado é o Código.

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