terça-feira, 25 de julho de 2006

Mete-me nojo esta hipocrisia da administração norte americana. A secretária de Estado norte- americana, Condoleezza Rice, mostrou-se preocupada com o sofrimento de «pessoas inocentes através da região» do Médio Oriente, mas não pediu qualquer pausa imediata do conflito entre Israel e Hezbollah. Aliás, deu luz verde para Israel continuar nos seus propósitos e como se isto ainda não bastasse forneceu as bombas inteligentes estacionadas na base do Qatar e que tinham por destino o já sacrificado Iraque, aos israelitas para que estes possam continuar a bombardear o Líbano.
O que eu não entendo é a posição da Liga Árabe. Eu sei que a maioria dos governos árabes não gosta do Hamas, da Hezbollah, dos Sírios, do Irão e dos Xiitas, mas daí a ver morrer civis indefesos no Líbano e não tomar nenhuma atitude vai uma grande distância.

Manuel Alegre vai receber uma reforma de 3.219,95 euros mensais pelo cargo de coordenador de programas de texto da Rádio Difusão Portuguesa que ocupou por alguns meses. A informação faz parte da lista dos aposentados e reformados divulgada pela Caixa Geral de Aposentações (CGA), citada pelo Correio da Manhã.
Em declarações ao jornal, Alegre garantiu que nem se lembraria da reforma, se não fosse a CGA a escrever-lhe uma carta. O deputado explicou que foi funcionário da RDP durante «pouco tempo», já que começou a trabalhar na rádio quando voltou do exílio, após o 25 de Abril, e saiu em 1975 quando foi eleito deputado, cargo que ocupou desde então. «Nunca mais lá trabalhei, mas descontei sempre», disse o deputado.
Alegre disse ainda ao Correio da Manhã que vai receber «um terço da reforma», já que a lei não lhe permite acumular o vencimento de deputado com uma reforma.
Alguém me explica isto.
Se ele não trabalhou lá como é que descontou, só se continuou a receber ordenado mesmo sem trabalhar e então o caso muda de figura, ou seja fica mais vergonhoso.

Sem comentários:

não sei porquê (ou até sei) mas parece que é preciso ajudar Marcelo a terminar o mandato com dignidade