quarta-feira, 30 de agosto de 2006

Lembram-se da guerra entre o secretário de Estado da Educação e a Associação de Editores e Livreiros por causa dos livros escolares? Lembram-se que os editores acusaram, utilizando até alguma linguagem menos consentânea, o Ministério da Educação de ser o principal responsável por os livros escolares não estarem prontos a tempo e horas, e que o ano lectivo iria começar sem manuais, etc e etc.
Vejam lá se eles estão ou não estão prontos.
Não que os livros escolares são um grande filão.
Com a chegada da certificação é que vamos ver.

Ainda o futebol. "Ou o Gil Vicente desiste da acção nos tribunais ou este assunto é mais um caso Bosman." Esta foi a frase sapiente de Valentim Loureiro, que ainda é presidente da Liga, porque o outro Loureiro ainda não tomou posse.
Sem ser um grande conhecedor destas matérias, apraz-me dizer que não é caso Bosman nenhum, é antes uma falta de dignidade, de respeito e de responsabilidade dos dirigentes do futebol nacional. Importa salientar que este assunto se arrasta deste Fevereiro. Foi preciso começar de novo o campeonato para chegarmos a estas trapalhadas.
Ninguém sai limpo desta história.
Não sai limpa a Federação Portuguesa de Futebol e o seu presidente; não sai limpa a Liga de Clubes (ainda não percebi o porquê deste organismo); não sai limpo o Belenenses porque reclama na secretaria o que não conseguiu dentro das quatro linhas e não sai limpo o Gil Vicente, porque desrespeitou as leis que regem o desporto profissional.
Por isso todos merecem ser castigados, mas todos sem excepção.
O último reparo vai para Hermínio Loureiro (a Liga bem que podia designar-se por Loureiro & Loureiro Limitada).
Não fosse a impugnação levada a cabo pelo Nacional da Madeira e este senhor já estaria a ocupar o lugar de Presidente da Liga e é curioso que ainda não lhe ouvi um ai ou um ui sobre a matéria. Convenhamos que é esquisito.

Os contratos das empresas municipais vão estar sujeitos ao visto do Tribunal de Contas e os seus gestores poderão ser responsabilizados por gastarem mal o dinheiro público. Estes são alguns dos novos poderes do Tribunal de Contas, presidido por Guilherme d’Oliveira Martins, que decorre da nova Lei 48/06, que pode assim fiscalizar melhor todo o sector municipal. Sobre esta matéria só posso afirmar uma coisa: trata-se de uma medida que só peca por tardia e nada mais.

Sem comentários:

e lá aconteceu o apresentar dos nomes para o Governo de Portugal. curiosamente verifico que os nomes fortes do governo são aqueles que sempr...