quinta-feira, 10 de julho de 2008

Mesmo que a gente queira passar ao lado, não dá. Estou a referir-me ao futebol. Então onde é que já se viu coisa igual? O presidente do Conselho de Justiça interpôs uma providência cautelar com vista a anular uma decisão do Conselho de Justiça? Mas está tudo doido ou quê?
Há ou não provas de que o Porto, o Boavista, o Gondomar praticaram corrupção? Há! Descem de divisão, ponto final parágrafo. Há ou não clubes que não pagam aos jogadores, às finanças e à segurança social e que mesmo assim anunciam contratações. Fecham as portas e pronto, final da história.
Proponho um ano sabático para o futebol português ou então órgãos directivos com cabeça tronco e membros.

Passemos a outra onda. Gostei das ideias de Jaime Silva. A alteração à Lei do Arrendamento Rural e a criação de um Banco de Terras parece-me algo de muito interessante.

Parece que o Governo está a preparar um perdão de juros e de coimas para todos os contribuintes que tenham contestado em tribunal pretensas dívidas fiscais exigidas pela Direcção-Geral dos Impostos, desde que estejam dispostos a aderir a uma comissão de conciliação que está a ser elaborada pelos ministérios das Finanças e da Justiça.
Percebo o alcance da medida e as intenções do Governo, mas o perceber não implica aceitar. Mas não aceito porque isto cria viciação no desleixo. Aqueles que são useiros e vezeiros em não pagarem, vão continuar a fazê-lo e porquê? Porque existirá sempre uma amnistia, um qualquer perdão de juros e coimas, ou um perdão qualquer que deixará impolutos os que por norma fazem tábua raza das suas obrigações.
Por cada 4 contribuintes há um que é desleixado, o que significa que os outros três pagam as suas e a do outro, sendo que esse outro ri-se dos papalvos.
Mas pode ser que um dia os papalvos se chateiem e depois... bom depois logo se verá.

Na reunião do Conselho de Ministros de hoje o Governo aprovou o aumento das deduções fiscais com despesas em habitação, medida que terá efeitos já em 2009 e que abrangerá famílias com rendimentos tributáveis até aos 40 mil euros anuais; a redução da taxa máxima do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e a chamada taxa "Robin dos Bosques", no valor de 25 por cento e que incidirá sobre as reservas das petrolíferas.
Só espero que as petrolíferas não aumentem já os combustíveis como resposta.

E para terminar deliciem-se com a ementa do jantar da cimeira do G8 sobre fome. Provocam-me náuseas.

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