sexta-feira, 11 de julho de 2008

Ontem aconteceu o Debate do Estado da Nação no Parlamento. Curiosamente esperava-se muito deste debate, não tanto por parte do Governo, mas antes por parte do novo líder da bancada social-democrata Paulo Rangel, já que era a sua estreia frente ao Primeiro-Ministro.
Afinal saiu tudo ao contrário e as esperanças saíram furadas por três razões.
Primeiro porque este modelo de debate é surrealista. Não se pode debater o estado da Nação em três horas e com os elementos que para o bem e para o mal têm assumido a liderança dos destinos da Nação desde Abril de 74.
Segundo porque Paulo Rangel é bom a escrever, mas é fraco no debate.
Terceiro e último, porque Sócrates fez vir ao cimo a sua experiência e preparação para estes momentos e porque anunciou um pacote de medidas de carácter social que não pode nem deve ser desvalorizado.
Ainda bem que os deputados vão para férias.

Em declarações à agência Lusa Pinto Monteiro, Procurador Geral da República, reafirmou que acredita que existam escutas telefónicas ilegais em Portugal.
Se tem esta certeza, então que diga por quem e a mando de quem elas são feitas.
Isso é que era um excelente trabalho.

Sobre as medidas do Governo no combate à crise aqui fica um destaque muito interessante do Público.

A brincadeira do Kosovo começa a pesar nos nossos bolsos. A Comissão Europeia anunciou hoje, durante a abertura de uma conferência internacional de doadores, a atribuição de um envelope de 500 milhões de euros para a reconstrução económica do Kosovo até 2011.
Um espaço sem capacidade para ser autónomo, quanto mais independente.

Para terminar gostaria de deixar aqui uma leve ideia: tal como fez Eanes, será que está no ar um novo movimento presidencial? Pensemos todos neste assunto.

Sem comentários:

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