A ex-provedora da Santa Casa da Misericórdia e actual candidata à Câmara de Lisboa pelo CDS/PP, veio propagar aos sete ventos e não estava de acordo que a referida instituição empatasse 1,5 milhões de euros no rali Paris-Dacar.
Realmente, e bem vistas as coisas, também sou de opinião que é uma verba exagerada e que teria mais utilidade em obras sociais que tanta falta fazem.
Mas no caso da senhora o que estava em causa era denegrir a imagem do seu sucessor Rui Cunha e aí... travão.
Não sou procurador e muito menos advogado do actual provedor mas também não sou parvo e isto porque eu não acredito que um contrato desta natureza tenha sido pensado, deliberado e executado durante a vigência de Rui Cunha. Um contrato desta natureza tem antecedentes mais longínquos logo, durante o "reinado" da referida senhora.
Uma coisa é nós não ligarmos, outra é quererem comer-nos por parvos...
quarta-feira, 28 de setembro de 2005
E nós somos parvos
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