terça-feira, 6 de setembro de 2005

Uma violenta tragédia abateu-se sobre os EUA, não sobre a totalidade do território, somente sobre alguns estados e mesmo assim sobre a população de menores recursos.
O mundo parou para contemplar a desgraça.
Mas não só a desgraça merece que paremos e pensemos.
A incapacidade do governo dos "donos do mundo" merece o nosso olhar reflectido. Tão fortes para umas coisas e tão fraquinhos para outras.
Mas não devemos parar aqui a nossa reflexão.
É importante debruçarmo-nos sobre aqueles que se dispuseram a ajudar. Os países árabes, por exemplo, que deixaram os seus irmãos muçulmanos sofrerem as agruras de um tsunami sem que isso lhes causasse a mais leve perturbação, deixaram agora o seu lado sentimentalista falar mais alto. É pena que esse mesmo lado não olhe para o seu próprio país tão repleto de assimetrias deveras gritantes.
Também Portugal, este rectângulo à beira-mar plantado, se dispôs a enviar gasolina. Gasolina para quê? Será que os nossos governantes se esquecem que o preço do petróleo está como está devido à pressão dos EUA, da China e da Índia, entre outros.
Se os EUA precisam de combustíveis, que utilizem as suas reservas.
Mas o que mais me faz confusão é o facto dos países que sofreram os horrores do tsunami terem resolvido a questão de uma forma célere e sem violência apesar de pobres.

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