quinta-feira, 8 de setembro de 2005




Não resisto a dar a conhecer o seguinte texto:

Permitam-me que lhes transcrevam, de forma sintética, um artigo que li no Boletim Informativo do Clube de Campismo do Concelho de Almada, datado de Junho de 2005, da autoria de José Chitô.
Leiam, porque vale mesmo a pena! Consta do seguinte:
Este senhor acordou um dia com um problema no olho direito. Pareceu-lhe grave. Deslocou-se ao Hospital Garcia de Orta, em Almada (16 Abril 2005).
Diagnóstico: deslocamento de retina. Só poderá recuperar com operação. Segundo a opinião do oftalmologista a situação é grave e urgente. Mas a lista de espera é muito grande: talves 6 meses a um ano.
O nosso amigo fica abismado, pois uma situação destas requer internamento imediato.
Qual a solução que veio da boca do médico?
A existência de um bom especialista em Setúbal, que ele próprio conhecia.
Lá vai o homem à consulta do referido especialista que lhe confirma o diagnóstico: tem que ser operado.
Eu levo 3.000 euros por operar, mais 3.000 para a clínica e assistentes. TOTAL: 6.000 euros (1.200 contos). Por esta consulta desembolsou 60 euros.
Por achar este orçamento brutal, resolve marcar consulta para uma clínica em Badajoz.
Devido à urgência do caso, marcam-lha para o dia seguinte.
É atendido meia hora depois de ter chegado. Confirmam-lhe o diagnóstico. O especialista diz não haver tempo a perder, não tem datas livres, por isso vai ter de adiar operações menos urgentes para poder encaixar a dele.
Volta passado 10 minutos, com a data da operação: AMANHÃ ás 17 horas.
São 1.200 euros (240 contos). Custo da consulta: 35 euros. A operação foi um um êxito!
Nos 30 dias seguintes e sempre que se deslocou à Clínica, não pagou mais nada.

Palavras para quê?

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hoje escreveu-se uma página negra na nossa democracia eleger vice-presidentes na AR que quiseram derrubar o regime democrático é uma afronta...