quinta-feira, 22 de setembro de 2005

Só mesmo por cá

Fátima Felgueiras regressou ontem a Portugal, o Tribunal de Guimarães colocou-a em liberdade e à noite anunciou que se vai candidatar mesmo à Câmara.
Será que os nossos "fazedores de leis" ainda não foram capazes de escrevinhar uma meia dúzia de linhas que termine de uma vez por todas com "atentados" destes? Sim que isto são verdadeiros atentados à nossa inteligência.
A justiça, a política, as forças armadas, as forças de segurança teimam em denegrir-se e eu ainda não percebi porquê!

Teatro

Sofia Alves regressou aos palcos, desta feita no Auditório Municipal Ruy de Carvalho, em Carnaxide, com a peça ‘Socorro, Estou Grávida’, espectáculo polémico mesmo antes de estrear que Celso Cleto encenou a partir de uma peça assinada por Inês Pedrosa e Patrícia Reis.
Mas deixo aqui um desafio: será que alguém pode escrever alguma coisa com base em "Socorro, estamos fod....". Deveria ser um espectáculo interessante. Os actores nem precisam de ser de nomeada, podem ser o José, a Maria, o Joaquim, a Adélia, e tantos outros do nosso quotidiano. Quanto ao espaço não se preocupem com auditórios, cimenas, teatros, ou outros que tais, pois o palco da vida chega e sobra para representar a realidade.


As propinas de novo

A Academia de Coimbra ameaçou assumir posições firmes contra os 901,23 euros de propinas. O presidente da Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC) disse que virá para as ruas nem que seja sozinho.
A chegada dos caloiros às Universidades faz regressar a contestação.
A minha opinião mantém igual. Todos nós sabemos que um dos factores primordiais para o desenvolvimento dos povos é a sua formação quer profissional, quer académica, quer mesmo social.
Posto isto apraz-me dizer que inegável que a formação académica se estenda a todos sem limitações e o factor monetário não deverá ser eliminatório na continuidade dessa formação. Contudo, também deverá ser tido em conta tudo o que rodeia o ensino e em especial o ensino superior.
Por exemplo, não posso admitir que alguns alunos pulem de curso em curso, arrastando-se penosamente pelos corredores das universidades, sem que de tal permanência resulte uma qualquer mais valia, seja ela para o aluno, seja para a sociedade em que está inserido. Aliás, esta permanência tem custos demasiado altos não só a nível monetário, mas também porque tapam vagas a alunos possivelmente com mais capacidades.
Por outro lado, e eu conheço bem a Universidade de Coimbra, durante o tempo de aulas todo e qualquer espaço livre junto da instituição está ocupado com veículos, na sua maior parte de estudantes - e não são carrinhos - o que faz transparecer uma capacidade económica de elevada monta. Mais - e continuo em Coimbra - à noite os bares, os cafés e locais afins estão cheios com o pessoal universitário.
É esta visão que obtemos após deambular pela cidade que me leva a questionar que o valor das propinas não é o mais insignificante no meio de tudo isto.

Sem comentários:

Cavaco pede para este aquilo que não permitiu para os anteriores... a história fará a justeza de o ignorar quando a morte vence é sinal da ...