sexta-feira, 28 de abril de 2006

Até querem mandar na língua. O Parlamento Europeu aprovou ontem, com os votos contra dos deputados portugueses, uma iniciativa da Comissão Europeia que visa a criação de um Indicador europeu de Competência Linguística que exclui a língua portuguesa, sendo que este novo instrumento se destina a avaliar as aptidões linguísticas dos estudantes europeus apenas nas cinco línguas mais ensinadas na União - inglês, francês, alemão, castelhano e italiano.
O conceito que está na base do Indicador de Competência Linguística aposta em assegurar que cada cidadão a trabalhar ou a estudar na Europa domine, no futuro, pelo menos dois idiomas estrangeiros.
Perante isto importa saber na verdade quais são as ideias da UE. Será que quer privilegiar certas línguas em detrimento de outras? Ou será que pretende criar uma comissão que selecciona as línguas a utilizar.
Não entendam isto como mero nacionalismo bacoco, mas antes o facto de o português ser a sexta língua mundial e terceira língua europeia mais falada, com um registo de 200 milhões de falantes.

Sem comentários:

não sei porquê (ou até sei) mas parece que é preciso ajudar Marcelo a terminar o mandato com dignidade